Atriz pornô denuncia discriminação do PT e aciona TRE para disputar AL de MT

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Tigresa é defendida pelo ex-juiz federal e agora advogado Julier Sebastião

A novela da filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT) da atriz de vídeos eróticos, Ester Caroline Henrique Bonometo Pessato, conhecida como Tigresa Vip, ganhou mais um capítulo. Anunciada como pré-candidata a deputada estadual em março deste ano, a jovem tenta reverter na Justiça a suspensão de sua filiação, confirmada pelo diretório nacional da legenda, na última semana.

Ester entrou com uma ação junto a Justiça Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), assinada pelo ex-juiz federal e também filiado ao PT, Julier Sebastião da Silva. O processo tramita na 38ª Zona Eleitoral de Santo Antônio do Leverger.

Tigresa pede, na liminar, que seu nome seja incluído na lista de filiados do partido, para que ela possa fazer parte dos postulantes a candidatura. O pedido de liminar se deu, segundo a ação assinada por Julier, por conta da necessidade de definição das pré-candidaturas dentro do PT até o próximo dia 29 de maio, data de realização do encontro estadual que confirmará os nomes.

Os postulantes serão apresentados durante o Calendário de Definição de Candidaturas e Convocação do XVI Encontro Nacional do PT, que acontecerá nos dias 4 e 5 de junho. “A Suplicante filiou-se em 02/04/2022, obedecendo ao calendário eleitoral estabelecido pelo TSE na Resolução n. 23674/2021. Sempre agiu de boa-fé, jamais cometeu qualquer crime eleitoral, tendo preservado os seus direitos políticos. Porém, o seu nome não consta na lista de filiados do sistema FILIA, necessitando da celeridade na decisão antecipada, para que possa ter seus direitos políticos preservados, assim podendo ter a oportunidade de ser pré-candidata nas eleições que se aproximam”, diz o pedido.

Na ação, Tigresa narra que seu marido é filiado ao partido desde 2003 e que a suspensão de sua filiação violaria o próprio estatuto do PT. Julier aponta, na petição inicial, que Ester teve seus direitos suprimidos, sem oportunidade de defesa ou contraditório.

Foi apontado ainda que sequer foi dado ciência sobre os motivos de sua penalização e apontando ainda o áudio divulgado da deputada federal Rosa Neide (PT), solicitando ao diretório nacional a manutenção da decisão que a suspendeu. “A requerente, pessoa humilde, de etnia indígena, jamais cometeu qualquer conduta que desabonasse o seu direito à permanência na agremiação, tampouco deixou de cumprir qualquer dever como filiada, previsto no Estatuto. Além de não violar qualquer dever expresso, ainda é vítima de discriminação, que é vetada pela própria agremiação na sua redação estatutária”, narra a ação.

Ester “Tigresa” foi anunciada como pré-candidata a deputada estadual e busca na Justiça a efetivação de sua filiação para poder disputar as eleições de outubro, onde concorrerá por uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A jovem trava uma batalha jurídica com a sigla, a qual chegou a se filiar, mas que suspendeu posteriormente sua entrada, após uma reunião convocada pelo presidente estadual da legenda em Mato Grosso, o deputado estadual Valdir Barranco (PT).

Sua defesa é feita pelo ex-juiz Julier Sebastião da Silva, pré-candidato a deputado federal pelo próprio partido, e que alega que a legenda não permitiu que a atriz se defendesse. “A suplicante ofertou recursos ao Diretório Estadual e a Executiva Nacional, os quais foram ignorados solenemente. Apesar dos recursos, a requerente não teve a oportunidade, de fato, de ser ouvida, ou de defender-se das acusações, que, até o presente momento, desconhece quais são, pois, jamais cometeu qualquer infração ao Estatuto do Partido dos Trabalhadores”, completa.

 

 

 

 

Fonte: www.folhamax.com


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