Corpo de Bombeiros inicia nova fiscalização contra uso irregular de fogo durante período proibitivo

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As 10 primeiras edições da Operação Abafa 2022 resultaram em cerca de R$ 18 milhões de multas aplicadas

O Corpo de Bombeiros de Mato Grosso (CBMMT), por meio do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), iniciou na manhã desta terça-feira (12.07) o 12º Ciclo da Operação Abafa 2022. As ações desta edição iniciaram na região do Médio-Norte.

O objetivo da operação é prevenir e combater os incêndios florestais, bem como responsabilizar os autores de infrações e crimes ambientais relacionados ao uso irregular do fogo. Para esta edição, estão participando três bombeiros militares e quatro policiais militares.

Com o uso de recursos tecnológicos, as equipes de militares do BEA realizam o monitoramento total de 903.331,4 m² das áreas do território mato-grossense, com foco nos biomas Amazônia, Cerrado e Pantanal para identificar focos de calor nas áreas florestais. Esses pontos são assistidos por meio das imagens via satélite, projetadas no telão da sala de situação. Assim, são definidos os alvos de fiscalização.

As 10 primeiras edições da Operação Abafa 2022 resultaram em cerca de R$ 18 milhões (valor estimado) em multas aplicadas. O corpo militar fez a fiscalização de 3.527,45 hectares de área e emitiu 31 autos de infração.

Período proibitivo

O período proibitivo do fogo em Mato Grosso começou no último dia 1º de julho e segue vigente até o próximo dia 30 de outubro. Fica proibido o uso de fogo em áreas rurais para limpeza e manejo durante esses meses, levando em consideração o risco de incêndios florestais de grandes proporções. Em áreas urbanas, o uso do fogo é proibido durante todo o ano.

Operação Abafa 2021

As ações do Corpo de Bombeiros ao longo de 2021 resultaram na aplicação de R$ 85,7 milhões em multas aos proprietários de terras pelo uso irregular do fogo, durante a fase proibitiva de queimadas no Estado. Os militares do CBMMT estiveram em 129 propriedades em zonas rurais do Estado e fiscalizaram um total de 46,2 mil hectares de vegetação para constatar o tamanho da área de vegetação destruída pela queimada irregular.

José Lucas Salvani

Estado MT


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