Dois casos suspeitos de Monkeypox em Cuiabá são positivos

Dois casos suspeitos de Monkeypox em Cuiabá são positivos
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Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) confirmou os casos

De acordo com informações da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, os dois casos suspeitos de Monkeypox (Varíola dos Macacos) que estavam sendo investigados em Cuiabá tiveram o resultado positivo para a doença.

Os dois casos em Cuiabá foram identificados em homens, de 34 e 27 anos e eles começaram a ser monitorados nos dias 26 e 27 de julho, respectivamente. As amostras dos exames foram coletadas pela equipe de Vigilância e encaminhadas para o Laboratório Central do Estado, que por sua vez encaminhou para o laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), unidade de referência nacional para a análise do material.

A gerente de Vigilância Epidemiológica, Flavia Guimarães explicou que os dois indivíduos devem permanecer em isolamento até o desaparecimento completo das lesões. “O tempo de isolamento pode variar um pouco, porque tem que ser feito até o surgimento de uma nova pele nas lesões, depois que as crostas caírem”.

Sinais e Sintomas

Febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, linfonodos (em humano) inchados (íngua), calafrios (arrepios), exaustão (cansaço).

Dentre 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea (lesão na pele), geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. Na fase final, na lesão há uma crosta. Em caso suspeito, realizar o isolamento IMEDIATO do indivíduo.

O período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O isolamento do indivíduo só deverá ser encerrado após o desaparecimento completo das lesões.

Transmissão

A principal forma de transmissão da doença é por meio de relação sexual, mas não é a única. Ela ocorre quando uma pessoa entra em contato com o vírus,  podendo ser através do contato com animal doente, materiais ou humanos contaminados. A transmissão entre humanos pode ocorrer por secreções respiratórias (gotículas), através de lesão na pele (mesmo que não seja visível), por meio de objetos recentemente contaminados e por meio de fluidos corporais e secreções das membranas mucosas (olhos, nariz ou boca).

Pessoas que apresentarem sintomas devem procurar atendimento médico e informar se tiveram contato com animal ou humano doente ou material contaminado ou viagem para o exterior no último mês antes do início dos sintomas.

Importante ressaltar que animais sadios não transmitem a doença.

ROBERTA PENHA

Prefeitura Cuiabá


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