Milho fecha 6ª feira com fortes altas na B3 e na Bolsa de Chicago atento à oferta

Milho fecha 6ª feira com fortes altas na B3 e na Bolsa de Chicago atento à oferta
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A sexta-feira (14) foi de altas expressivas para os futuros do milho negociados na B3, o mercado futuro brasileiro. Segundo explicam analistas e consultores, as preocupações com o clima para a conclusão da safra de verão do Brasil seguem dando suporte às cotações, uma vez que deixam a oferta bastante ajustada.

Como explica o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, a colheita avança no país, porém, quase nada de novos volumes aparece, também porque os produtores estão agora reticentes com novas vendas.

“Os produtores que estão colhendo estão segurando o milho e apostando em alta à frente. Outros estão entregando a fixar nas indústrias e cooperativas que
também não estão mostrando intenção de vender e assim, segue a calmaria entre os negócios. Há, portnato, pouca pressão de fechamentos
para estes próximos dias”, acredita Brandalizze.

E ele explica também que os produtores até mesmo os produtores que vinham segurando cereais do ano passado para esperar a mudança do ano fiscal também seguram suas ofertas um pouco mais, também projetando melhores oportunidades, vendendo o grão nos picos registrados em 2021.

“Assim, segue a colheita confirmando forte quebra da
produtividade e safra muito abaixo do que era esperado”, complementa o consultor da Brandalizze Consulting.

Assim, as cotações do milho nesta última sessão da semana subiram mais de 1% nos primeiros contratos, levando o janeiro a terminar com R$ 96,77; o março com R$ 99,25 e o maio com R$ 95,50 por saca. De julho a novembro, as referêcias seguem acima dos R$ 88,00/sc.

No interior do Brasil, os preços também subiram forte. Mesmo com mais uma baixa do dólar frente ao real nesta sexta, com o a moeda americana fechando com R$ 5,51. Em Rio do Sul/SC, por exemplo, a alta foi de 3,30% para R$ 94,00 por saca; de 2,25% em Ubiratã/PR para R$ 91,00 e 2,17% em Itapetininga/SP, para R$ 94,00.

BOLSA DE CHICAGO

Da mesma forma, os futuros do milho também terminaram o dia em campo positivo e as posições mais negociadas encerraram o pregão com ganhos de 1,75 a 8,75 pontos, com as altas mais expressivas nas posições mais próximas. Assim, o março fecha o dia com US$ 5,96 e o maio com US$ 5,97 por bushel.

Como explicam os analistas internacionais, parte do suporte para as cotações na CBOT vem com as preocupações sobre o clima na América do Sul, com o mercado tentando entender qual será o real tamanho desta nova safra, bem como monitora também a demanda pelo cereal norte-americano, além de ter acompanhado alguns outros mercados.

Nesta sexta, o petróleo voltou a subir, registrou ganhos de mais de 2%, também estimulando os ganhos do cereal. Ademais, uma nova venda de milho informada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) também deu suporte aos preços nesta sexta-feira.

Além disso, o mercado também optou por estar bem posicionado antes do feriado da segunda-feira nos EUA, quando a Bolsa de Chicago não opera, em comemoração ao feriado do Dia de Martin Luther King.

 Notícias Agrícolas

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