Em quase dois anos da pandemia da covid-19, é praticamente unânime o desejo da população cuiabana: saúde. Todos anseiam pelo fim da pandemia, que foi um pouco amenizada com o avanço da vacinação. Porém, ainda há a atenção para as novas variantes.
Ainda nesse sentido, a população sentiu na pele a crise econômica, com a alta taxa de desemprego. Levantamento da Austin Rating apontou que a taxa de desemprego do Brasil é a 4º pior do mundo, em um ranking com 44 países.
Sem contar as pessoas que estão passando fome, a exemplo da fila pelos ossos em Cuiabá, que se tornou assunto nacional. Nas primeiras horas da última quarta-feira, dezenas já estavam na fila, mesmo sob chuva, para não ficar sem a mistura na véspera do Natal.
O GD foi às ruas e ouviu a expectativa de algumas pessoas. Confira:
Saúde e apelo aos governantes
“É ate difícil de falar, porque como o mundo está dessa forma, pandemia… eu espero ter mais saúde, para que os governantes estejam modificando, porque está um caos no Brasil, a falta de emprego, a desumanidade… as pessoas deviam amar mais o próximo. Pros governantes realmente sentarem na cadeira na câmara e ajudar a população. Porque o que a gente vê, é que eles pensam só neles”, Eduardo Vaz, entregador há dois anos
“Meu maior desejo é que realize meus sonhos. Ter minha casinha própria, melhorar essa pandemia ‘véia’ que está passando ai, para que 2022 seja melhor do que 2021”, Francisco Chagas, ambulante.
Emprego e preços altos
“Foi muito difícil [2021], não está fácil pra ninguém. Tudo caro, você vai vender uma coisa, não consegue manter o preço. Hoje estou desempregada e está difícil, mas um negócio aqui e outro ali. Eu queria muita saúde, porque eu estava mal, hein? Fiquei doente, com essa gripe”, Valdirene Espírito Santo.
Saúde e educação
“O ano de 2021 ele fez com que a gente ansiasse muito mais pro ano de 2022, que a assistência viesse dos poderes públicos, visando mais a saúde e a melhoria dos hospitais. as escolas que eu tenho visto, estão abandonadas e tivessem um olhar especial aos estudantes. Principalmente nessa parte de fazer com que eles voltem a ter o amor e o desejo de estudar, porque se esses estudantes não voltarem, nós vamos ter daqui uns tempos um país não só de doentes, mas como de pessoas ignorantes, não no sentido de ignorância, mas no sentido de desconhecimento do saber, que é muito importante”, Alba Coimbra Marques.
Fonte: gazetadigital.com
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