MT: POR 4 A 1 STJ nega novo pedido de liberdade de adolescente que matou Isabele

MT:  POR 4 A 1 STJ nega novo pedido de liberdade de adolescente que matou Isabele
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Por 4 votos contra um, os ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negaram um novo pedido de soltura proposto pela defesa da adolescente que matou Isabele Guimarães. O julgamento foi adiado na última semana após pedido de vista e foi finalizado nesta terça-feira (14).

Na última semana, o relator do caso, ministro Antônio Saldanha, já havia se posicionado sobre o habeas corpus impetrado pela defesa, negando o pedido. Contudo, durante a sessão, o ministro Rogério Schietti pediu vistas.

Na sessão desta terça-feira, Schietti afirmou que pediu vistas do caso para verificar se a defesa apresentaria algum fato novo. Contudo, com a ausência de nova argumentação, o ministro acompanhou o voto do relator também negando o recurso.

Além de Schietti, os ministros Olindo Menezes e Laurita Vaz também acompanharam o voto do relator não provendo o pedido da defesa. Os detalhes sobre o mérito requerido pelos advogados da adolescente não foram detalhados, uma vez que o habeas corpus está em sigilo.

Com a decisão, a menor segue cumprindo medida socioeducativa na ala feminina do Complexo Pomeri, em Cuiabá. A adolescente foi encaminhada à unidade no dia 19 de janeiro e já teve diversos pedidos de soltura negados pela Justiça nas cortes superiores.

O caso

Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, foi morta com um tiro no rosto, em 12 de julho de 2020, quando estava na casa da melhor amiga, uma adolescente de também de 14 anos na época do crime.

A amiga alegou que o disparo que matou Isabele foi acidental, no entanto, o inquérito da Polícia Civil concluiu que o homicídio foi doloso, ou seja, com intenção de matar.

A investigação durou 50 dias e autuou 4 pessoas, além da adolescente, que chegou a ser denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE), foi internada e passou menos de 16 horas no Pomeri, mas conseguiu liberdade. O processo está em andamento na Justiça e corre em sigilo.

Fonte:      gazetadigital.com

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