MT: UNIÃO BRASIL: Criação de novo partido não terá efeito positivo em MT

MT: UNIÃO BRASIL:  Criação de novo partido não terá efeito positivo em MT
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Depois do fiasco da tentativa de criação do Aliança pelo Brasil por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus seguidores ainda em novembro de 2019, o ano de 2021 se consolidou na formação de um novo partido com a participação de bolsonaristas.

Trata-se do União Brasil, sigla que surgirá da fusão entre o Democratas e o PSL, ex-sigla do presidente. A fusão ainda será analisada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A  nova legenda poderia ter a maior bancada da Câmara Federal com 82 parlamentares.

Poderia, mas a tendência é que parte dos deputados do PSL (52) e do DEM (28), migrem para outro partido, já que a sigla discute ter candidatura própria. Já no Senado a legenda chegará a 8, caso ninguém deixe o novo partido.

Mato Grosso é o reflexo dessa debandada por parte dos bolsonaristas. O PSL possuía 4 deputados estaduais e o DEM apenas dois, o que tornaria o União Brasil a sigla com a maior bancada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.  Todavia, os 4 parlamentares do PSL já comunicaram que não permanecerão no União Brasil.

Aliás, o deputado estadual Elizeu Nascimento, já deixou o PSL e ingressou no PL, por conta da filiação do presidente Bolsonaro no partido. Já os deputados estaduais Gilberto Cattani, Delegado Claudinei e Ulysses Moraes já afirmaram que estão de saída da legenda. O mesmo  acontece com o deputado federal Nelson Barbudo, que se filiará ao PL de Bolsonaro.

Na prática, a formação do União Brasil não trará grandes benefícios, já que a tendência é que permaneça apenas os próprios democratas, do governador Mauro Mendes (DEM) e do senador Jayme Campos (DEM).

Dentro do DEM também há críticas em relação à fusão. Tanto que o ex-governador Júlio Campos (DEM) não descarta deixa a nova sigla, já que o mesmo alega que não houve uma discussão profunda.

Federação Partidária  

Além da criação de novos partidos, 2022 terá a estreia da chamada Federação Partidária, que consiste na união de duas ou mais siglas para disputar as eleições, devendo permanecer assim por um período mínimo de quatro anos.   Diferente da coligação partidária que poderá ocorrer apenas para apoiar candidaturas majoritárias, ou seja, presidente, governador e senado.

A Federação poderá alterar a conjuntura política e eleitoral no Estado. Um exemplo é o PSB do presidente da Assembleia, Max Russi.  A sigla nacionalmente aprovou a autorização para a formação de Federação com o PT, PCdoB, Psol e PV. Caso isso se consolide, Max terá que seguir o partido, porém, poderá ficar de fora do palanque do governador Mauro Mendes que deverá disputar à reeleição.

Fonte:      gazetadigital.com


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