MTY: DEGRADAÇÃO AMBIENTAL: Pescadores registram mortandade de peixes e “cheiro forte” em rio de MT

MTY:  DEGRADAÇÃO AMBIENTAL:  Pescadores registram mortandade de peixes e “cheiro forte” em rio de MT
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Rio do Sangue, em Campo Novo do Parecis, também estava com forte odor

Dezenas de peixes de diferentes espécies apareceram mortos no Rio do Sangue, no município de Campo Novo do Parecis (396 km de Cuiabá) deixando na água e no ar um forte odor, característico de restos em decomposição. A situação foi registrada em vídeo por um grupo de pescadores. Eles, além de reclamarem do mau cheiro, alertam que as autoridades ambientais responsáveis precisam adotar providências urgentes para apurar o que causou a mortandade dos peixes e evitar que continue ocorrendo.

Alguns vídeos gravados por eles foram compartilhados em grupos de WhatsApp e mostram peixes de diferentes tamanhos, como traíras e lambaris. “Tem um monte de peixe lá no fundo”, diz um dos pescadores enquanto mostram alguns animais mortos, boiando nas margens do rio e enroscados na vegetação.

“Tá cheirando podre a água do Rio do Sangue, olha a sujeira disso. Podre, podre, podre”, reclama um deles. “Cadê o Ibama, a Sema para fiscalizar isso?”, cobra.

Ao FOLHAMAX, o setor de Desenvolvimento do Meio Ambiente da Prefeitura de Campo Novo do Parecis, confirmou que as imagens foram gravas no Rio do Sangue, que fica num raio entre 15 e 20 quilômetros da área urbana. As imagens começaram a ser compartilhadas em aplicativos de celulares na quarta-feira (8).

De acordo com o servidor Renan Mendes, o setor de Meio Ambiente do Município constatou, que de fato, existem vários peixes mortos e repassou ao órgão responsável, que é a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT). Segundo ele, essa é a primeira vez que aparece uma quantidade razoável de peixes mortos na região.

Ele explicou que a Sema já agendou vistoria in loco ainda a ser realizada. “Foram gravadas essa semana. Não tem nada exata, mas começaram a circular ontem. Amanhã vai ser feita uma averiguação pela Sema amanhã. Ele deverão recolher amostras e fazer análise da água e dos peixes mortos para descobrir a causa do problema”, explicou Renan afirmando não ser possível estimar, nesse momento, a quantidade de animais mortos.

Fonte:         folhamax.com


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