Secretário de Saúde de Tangará da Serra (239 km a Médio-Norte), Wellington Bezerra, afirmou que o atendimento nos leitos de Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) do município não será suspenso mesmo com as ameaças da Organização Goiana de Terapia Intensiva Ltda. Bezerra alegou que o pagamento dos mais de R$ 3 milhões citados pela prestadora de serviços não foi realizado por falta de cumprimentos de requisitos por parte da própria empresa.
Wellington Bezerra explicou a situação em um vídeo publicado em sua rede social e garantiu que o município não está inadimplente com a empresa. A falta de pagamento desde setembro decorre da falta de documentação exigida da contratada.
O secretário alegou que, caso a Organização Goiana opte por suspender os atendimentos no Hospital Municipal Arlete Dayse Cichetti de Brito, receberá consequências jurídicas.
As dívidas em atraso ultrapassam os R$ 3 milhões em 5 meses. Duas das parcelas já estão colocadas na contabilidade da saúde.
Em uma carta enviada para o prefeito nesta semana, a empresa denunciou a dívida e ameaçou o fechamento no atendimento e transferência dos pacientes caso a dívida não fosse paga até esta sexta-feira (07). Na mesma carta, a Organização Goiana solicitou que o pagamento seja feito em até 30 dias após a emissão de nota fiscal. O secretário, entretanto, afirmou que os pagamentos pendentes e os futuros só serão realizados perante o cumprimento de todos os requisitos e documentação exigidos pela prefeitura.
“Nós temos um sistema de fiscalização dos nossos contratos que requer alguns requisitos e as empresas precisam fazer com que os requisitos sejam cumpridos para haver o pagamento. Ninguém vai fazer pagamento sem que os documentos comprobatórios estejam dentro dos critérios que são feitos”, explicou Bezerra.
No vídeo, foi ressaltado, ainda, que existem outras duas empresas que prestam serviços para a Saúde do município e que elas recebem normalmente por cumprirem os requisitos.
A redação do GD entrou em contato novamente com a empresa Organização Goiana, mas a empresa não se manifestou mais sobre o caso.
Fonte: www.gazetadigital.com.br