Ceratocone: campanha Junho Violeta alerta sobre a doença ocular

Ceratocone: campanha Junho Violeta alerta sobre a doença ocular
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Doença é a principal causa dos transplantes de córnea no país

Começa com uma coceira nos olhos, com a visão um pouco borrada, embaçada. Sinal de alerta de que a pessoa tem que procurar um oftalmologista para identificar se não é ceratocone. A doença não tem cura e pode levar à cegueira. Ela também é a principal causa dos transplantes de córnea no país. O ceratocone tem esse nome porque afina a córnea, progressivamente, deixando a camada transparente da frente do olho cada vez mais em formato de um cone, explica o oftalmologista Guilherme Rocha. 

E para prevenir e alertar sobre os risco do ceratocone – que atinge 150 mil pessoas no país, segundo o Ministério da Saúde -, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia lançou a campanha Junho Violeta.

Segundo o oftalmologista Guilherme Rocha, a doença tem origem genética, mas pode ser agravada por fatores, como alergias e coceira.

A Sociedade Brasileira de Oftalmologia aponta que novos equipamentos de diagnóstico têm feito análise estrutural e anatômica da córnea. O tratamento começa com uso de óculos ou lente de contato em casos leves e moderados. Mas existem tratamentos para estabilizar a deformação da córnea, como: o fortalecimento do colágeno no tecido; o uso de laser para correção; ou a colocação de anéis para remodelar a córnea. Os tratamentos são oferecidos no Sistema Único de Saúde, incluindo o transplante de córnea para casos mais graves.


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