Uma foto na praia foi o suficiente para reacender teorias e levantar o nome de Gisele Bündchen em discussões políticas nas redes sociais. A modelo brasileira foi vista em abril de 2025 na Costa Rica ao lado de Ivanka Trump, filha do atual presidente dos Estados Unidos Donald Trump, detalhe que inflamou debates sobre uma possível afinidade política da top model com a família Trump.
Mas a história é mais antiga do que parece.
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Segundo o criador de conteúdo Ewerton Medeiros, os rumores sobre Gisele e política surgiram em eleições anteriores, quando Gisele Bündchen e Adriana Lima curtiram um post de Donald Trump. Isso bastou para levantar suspeitas. Mas Gisele foi direta ao ser questionada publicamente sobre isso por um seguidor, que perguntou:
“Gisele, ouvi dizer que você e o Tom estavam apoiando o Trump! Isso é verdade??”
A resposta da brasileira veio em letras maiúsculas: “NÃO!”
Mesmo assim, o assunto voltou a circular.
Em abril de 2025, Gisele foi flagrada na praia ao lado de Ivanka Trump e de sua amiga Karlie Kloss, na Costa Rica. Conversas, risadas e caminhadas na areia marcaram o encontro. As três estavam relaxadas, mas a presença de Ivanka — ex-assessora da Casa Branca — levantou questionamentos sobre o posicionamento político da modelo.
Vale lembrar que Ivanka estava de férias no país com o marido, Jared Kushner, e os filhos. Ambos são conhecidos por integrarem o núcleo político de Trump durante seu governo. A filha do ex-presidente treina jiu-jitsu na Valente Brothers, academia de Joaquim Valente, atual namorado de Gisele e pai de seu filho mais novo.
Nas redes, Ivanka compartilhou registros das férias com uma legenda espiritualizada:
“Passar a Páscoa e a semana da Páscoa rodeado pela beleza crua da Costa Rica foi um presente além das palavras […] reconectar – com a Terra, com fé e uns com os outros”, escreveu.
Após o flagra, comentários no antigo Twitter (atual X) não perdoaram. Internautas acusaram Gisele de simpatizar com ideologias conservadoras:
“O ex-marido dela era apoiador do Trump, da direita conservadora. O atual é conservador de direita, a família dela é sulista e bolsonarista”, escreveu uma usuária.
“A sonsa moralista. Daqui a pouco vem pro Brasil, tira umas fotos com as árvores e se acha a salvadora do planeta Terra”, publicou outro.
“Todo mundo sabe que a Gisele é de direita”, disse mais um
Parte da polêmica em torno de Gisele tem origem no histórico político de seu ex-marido, Tom Brady. O astro do futebol americano conheceu Donald Trump em 2001 e cultivou com ele uma relação próxima. Eles jogavam golfe juntos e Trump costumava parabenizá-lo por suas vitórias.
Em entrevista à ESPN, Brady relatou que recusou um convite para discursar na convenção republicana de 2016.
“Foi desconfortável para mim. Você não pode desfazer coisas – e não é como se eu quisesse desfazer uma amizade – mas apoio político é diferente de apoiar um amigo”, explicou.
Na mesma data, Gisele publicou (e depois apagou) uma mensagem de apoio ao ‘People’s Climate March’, protesto contra as políticas ambientais de Trump:
“Em 29 de abril em Washington- D.C. – Vamos marchar pelo clima, empregos e justiça. Para mudar tudo, precisamos de todos”, dizia o tuíte da modelo.
Embora Gisele tenha negado diretamente que apoiava Trump em 2016, as ligações indiretas e os círculos que ela frequenta continuam sendo combustível para especulações. Até o momento, no entanto, não há declaração pública da modelo apoiando o ex-presidente americano ou qualquer outro político conservador.
A dúvida permanece e as redes sociais continuam julgando.