Doença será reconhecida como deficiência a partir de janeiro de 2024, facilitando acesso a benefícios sociais e prioridade em atendimentos
A fibromialgia, condição que será reconhecida como deficiência a partir de janeiro de 2024 através da Lei nº 15.176, enfrenta desafios significativos em seu diagnóstico, podendo levar até cinco anos para ser confirmada, segundo dados do Ministério da Saúde.
Um dos principais obstáculos no diagnóstico da doença é a ausência de testes específicos para sua identificação, conforme avaliou Waldenise Cossermelli, reumatologista e professora emérita da Faculdade de Medicina de Jundiaí, durante o CNN Sinais Vitais. Ela afirma que muitos pacientes recebem o diagnóstico de fibromialgia quando, na verdade, podem estar sofrendo de outras condições, como lupus, artrite reumatoide ou espondilite.
Pesquisas indicam que pessoas com doenças autoimunes têm maior probabilidade de desenvolver fibromialgia em comparação com a população em geral. Entre 15% e 30% dos pacientes com condições autoimunes também apresentam fibromialgia, tornando ainda mais complexo o processo de diagnóstico.
A importância do acompanhamento especializado é fundamental, já que o diagnóstico diferencial requer análise detalhada e exames de sangue para distinguir a fibromialgia de outras condições. O apoio familiar também se mostra crucial, considerando as limitações físicas e mentais enfrentadas pelos pacientes.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br