A federação formada entre União Brasil e PP, agora União Progressista, pode ser favorável à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) na disputa ao governo de Mato Grosso em 2026. A avaliação é do deputado estadual Eduardo Botelho (União), que destacou a influência do governador Mauro Mendes (União) no comando das articulações.
Em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10.1), nesta quinta-feira (4), Botelho explicou que, como as decisões agora passam por convencionais divididos meio a meio entre União e PP, o peso político de Mendes deve prevalecer.
“O Mauro tem 70% da União e o PP é muito ligado a ele. Então, pela lógica de hoje, é Mauro Mendes quem vai definir a chapa completa. Não tem outra lógica”, afirmou.
Mendes deve disputar o Senado em 2026 e já declarou apoio a Pivetta para sua sucessão no Palácio Paiaguás. Entretanto, dentro do próprio grupo há divergências. O senador Jayme Campos (União), aliado histórico de Botelho, também trabalha para viabilizar sua candidatura ao governo.
O parlamentar destacou que Jayme Campos é um dos políticos mais atuantes junto às bases. Diante desse quadro, o deputado reforçou que a prioridade deve ser evitar divisões internas.
“Eu defendo que esse grupo não se divida. Mantendo a união, podemos ganhar a eleição. Mas separados, será muito mais difícil”, alertou.
Botelho também mencionou o senador Wellington Fagundes (PL) como adversário de peso. “O Wellington está sendo colocado como um candidato fortíssimo de direita. Eu diria até que, se a eleição fosse hoje, ele seria o governador”, avaliou.
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