MT: “REDE DE MENTIRAS”: Bando da pirâmide lesou famílias com promessa de lucro inexistente

MT:  “REDE DE MENTIRAS”:   Bando da pirâmide lesou famílias com promessa de lucro inexistente
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Empresário preso em Cuiabá e sócios prometiam lucros de até 7% ao mês, sem qualquer respaldo financeiro

Jonathan Bispo  foi preso no condomínio de luxo Beach Brasil, em Cuiabá: a PJC o aponta como líder de esquema que lesou milhares no país inteiro

Pelo menos 27 pessoas, até o momento, procuraram a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), da Polícia Civil, para denunciar que foram lesadas no esquema de pirâmide financeira, desmantelado em Cuiabá.

O número de lesados pelas fraudes, segundo a Polícia, pode ser muito maior em todo o país.

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O esquema era liderado pelo empresário Jonathan Rosa Vieira Bispo, de 42 anos, que foi preso na manhã desta sexta-feira (12), durante a Operação Rede de Mentiras, da Decon.

Ele foi preso no condomínio de luxo Brasil Beach, na capital mato-grossense.

O sócio dele, Alan Augusto Pires Costa, foi alvo de mandados de busca e apreensão.

A estrutura, que movimentou milhões de reais, segundo as investigações policiais, atraía investidores de todo o país com promessas de lucros mensais e garantias inexistentes.

A operação cumpriu ainda quatro mandados de busca e apreensão domiciliar e diversas ordens judiciais de sequestro de bens e valores, que somam mais de R$ 1,3 milhão.

Além disso, houve a suspensão de registros de pessoas jurídicas e a proibição do exercício de atividade econômica.

De acordo com a investigação, Jonathan Bispo e seus sócios utilizaram as empresas Metaverso Soluções Digitais Ltda., Multiverso Digital Ltda. e Bispo Investments Ltda. para atrair investidores de todo o Brasil.

Eles prometiam lucros de até 7% ao mês, sem qualquer respaldo financeiro.

O grupo também usava as redes sociais e o canal “Treta Trader”, no YouTube, para divulgar o esquema e recrutar novas vítimas.

A investigação também revelou indícios de lavagem de dinheiro, estelionato, associação criminosa e crimes contra as relações de consumo e a economia popular.

O Ministério Público e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também atuaram no caso.

DENÚNCIAS – Consumidores que tiveram prejuízos com as empresas desses investigados devem registrar boletim de ocorrência ou procurar a Delegacia do Consumidor.

O órgão fica na Rua General Otavio Neves, nº 69, bairro Duque de Caxias (rua atrás do Shopping Goiabeiras), em Cuiabá.

Também é possível entrar em contato pelo e-mail decon@pjc.mt.gov.br

Denúncias anônimas podem ser feitas pelo telefone 197 da Polícia Civil.

O cidadão também pode registrar boletim de ocorrência em qualquer delegacia do Estado.

Ou, com mais praticidade, por meio da Delegacia Digital: delegaciadigital.pjc.mt.gov.br.

A OPERAÇÃO – Rede de Mentiras faz referência ao fato dos investigados utilizarem as redes sociais para divulgação do esquema e para cooptar as vítimas, criando uma verdadeira teia para captação dos investidores.

Diversas vítimas relataram prejuízos expressivos, com aportes que variaram de alguns milhares até centenas de milhares de reais.

Em alguns casos, famílias inteiras foram lesadas.

Houve relatos de intimidações e ameaças aos investidores que questionavam a falta de pagamento.

Além da promessa de rentabilidade sem risco, o grupo incentivava a entrada de novos investidores, caracterizando a prática como pirâmide financeira.

Fonte:  www.diariodecuiaba.com.br


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