Galvan nega existência de instituições democráticas no país

Galvan nega existência de instituições democráticas no país
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Pré-candidato ao Senado Federal e ex-presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, nesta terça-feira (7). O produtor rural afirmou que o Brasil “não tem instituições democráticas” e que a Suprema Corte atua “fora da realidade”.

Segundo ele, o país vive um desequilíbrio institucional. “Nós não temos instituições democráticas aqui no Brasil hoje. A nossa Suprema Corte não é democrática. Se tiver uma das três instituições que está totalmente fora da realidade, são as decisões da nossa Suprema Corte”, disse Galvan ao comentar o papel do Judiciário.

Antônio Galvan, que obteve mais de 330 mil votos ao Senado em 2022, tenta novamente uma vaga na Câmara Alta com discurso fortemente alinhado ao bolsonarismo

Durante a entrevista, Galvan também saiu em defesa do ex-chefe do Planalto e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), a quem classificou como vítima de perseguição política. Ele afirmou que o parlamentar “teve que fugir do país para não ser preso” e disse que “um filho degenerado é o que não defende o pai”, negando as acusações que levaram à inelegibilidade de Bolsonaro.

Galvan ainda questionou as condenações e investigações sobre os atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Para ele, não há provas concretas que justifiquem as sentenças. “Não teve minuto verde e amarelo, não teve nada disso. Nos autos não existe nada. Papel aceita tudo”, declarou, colocando em dúvida as investigações que resultaram nas prisões de participantes e financiadores dos ataques.

Em outro momento, ao comentar a aproximação entre o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Galvan ironizou a situação dizendo que “rolou a química, agora pode ser que tenha rolado o amor”.

Por fim, o pré-candidato afirmou que sua missão é “mudar o Senado Federal” e rejeitou qualquer possibilidade de desistência da disputa. “Não vejo possibilidade nenhuma de desistência, nem de ocupar suplência. O tempo de discutir isso já passou”, concluiu.

 

 

Fonte: www.gazetadigital.com.br


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