Cattani critica Fagundes e Pivetta, e diz que senador se sente traído

Cattani critica Fagundes e Pivetta, e diz que senador se sente traído
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O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) criticou a postura dos pré-candidatos ao governo, vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e do senador Wellington Fagundes (PL), alegando que ambos não são 100% de ‘direita’ e têm buscado apoios de lideranças que seriam de outro campo político.   Segundo o parlamentar, ele não teria problema em apoio Fagundes e Pivetta, desde que eles representem as bandeiras da ‘direita’.

“Agora, quando eu vejo Otaviano se ligando aos Maggi que consequentemente vão estar junto com o [ministro Carlos] Fávaro, eu não consigo ver uma ligação de direita nisso. Quando eu vejo o senador Wellington falando que está junto com Jayme Campos (União), eu também não consigo apoiar”, disse Cattani nesta terça-feira (28).

“Então até o momento eu não me decido por causa disso. Esses acordos políticos espúrios que existiam no passado não podem continuar existindo”.

Cattani afirma que os dois precisam realmente de ‘direita’, e quando questionado sobre Fagundes, que vendo boicotado dentro do PL, o deputado diz que o senador mudou bastante e que os votos dele no Senado provam isso. Mas, que ele não poderia mais ‘se misturar novamente com aquilo que foi no passado’.

A declaração de Cattani coloca mais polêmica nesta disputa entre Fagundes e Pivetta pelo controle do bolsonarismo para 2026.   Pivetta conseguiu o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que teria dito para a sigla caminhar com ele no Estado na disputa ao governo. Já Fagundes tem a confiança do presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto.

Traição e máquina do governo  

O deputado Gilberto Cattani também avalia que o discurso de Wellington Fagundes na semana passada, onde sinalizou apoiar o senador Jayme Campos em seu projeto eleitoral de 2026, ocorreu por se sentir traído pelos prefeitos do PL, Abilio Brunini (Cuiabá), Flávia Moretti (Várzea Grande) e Cláudio Ferreira (Rondonópolis).

“Ele pode ter sentido traído e feito isso porque se sentiu traído, mas não é certo ele fazer isso. Se ele tivesse feito o contrário, falado: olha eu realmente estou aqui, sou de direita, vou continuar sendo, e não importa o que aconteça vamos estar juntos, todos nós estaríamos com ele. Ele está jogando fora uma coisa que já está na mão dele, que é representar a direita”, disse.

 

 

Fonte: www.gazetadigital.com.br


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