O Flamengo teve um ano dos sonhos em 2025: campeão duplo do Brasileirão e da Libertadores da América, ambos com o Palmeiras em segundo lugar, o rubro-negro agora encara o PSG, ex-clube de Mbappé e Neymar, já envolvidos em atritos, na final da Copa Intercontinental.
E, se os jogadores fazem bonito em campo e garantem a torcida das esposas na arquibancada, é na lateral do gramado que um nome muito conhecido dos futeboleiros rouba a cena: Filipe Luís, técnico do Flamengo desde o final de 2024 e responsável pelo sucesso recente do clube carioca.
Quem acompanha com frequência os jogos do Flamengo pode ter se atentado a um detalhe inusitado do estilo de Filipe Luís: diferente de outros técnicos, que vivem mudando de roupas e até chegam a apostar em ternos, ele é básico e clássico e sempre aposta em roupas da cor preta para usar no campo
Se há quem imagina que Filipe Luís escolhe apenas roupas pretas por estratégia fashion ou por não gostar de looks coloridos, o próprio técnico do Flamengo logo acaba com essas duas possibilidades. Segundo Filipe, a ideia é gastar energia com o que importa e não suas roupas.
Desta forma, escolhendo apenas as pretas, ele tem decisões a menos para tomar e se preocupa em fatores que realmente importam em sua posição de técnico, como escalação, esquema tático e busca por resultados – se vier o da Copa Intercontinental, o Flamengo ganhará uma bolada. A metodologia consiste na mesma que Steve Jobs, fundador da Apple, usava em vida.
“É uma decisão a menos para tomar“, disse o comandante do Flamengo, também adepto do minimalismo visual, em uma entrevista ao site Splash UOL.
Além da sua tradição com roupas pretas, Filipe Luís tem outra importante superstição para secar o seu adversários em campo: a expressão “Kiricocho“. Muito popular no mundo do futebol, muitos acreditam que esse grito possa gerar azar contra o time concorrente, o que, claro, beneficiaria o seu clube.
A origem do termo é um tanto interessante. De acordo com informações de fãs de futebol, Kiricocho ou Quiricocho seria o apelido de um torcedor do time argentino Estudiantes de La Plata, conhecido por ser um completo azarão. Diz a lenda que ele costumava frequentar os treinos do clube nos anos 80 e, sempre quando estava perto, algo de ruim acontecia com algum atleta.
Dada sua fama na época, o treinador Carlos Bilardo sugeriu que ele fosse cumprimentar o time adversário com um tapinha nas costas para passar seu azar aos rivais. E não é que funcionou? Segundo a lenda, o Estudiantes de La Plata, que não era campeão nacional há 15 anos, venceram o campeonato após a estratégia com Kiricocho.