MT: DESGASTE NA BANCADA: Deputados federais por MT não agradam eleitores, e cenário aponta forte desejo de renovação para 2026

MT:  DESGASTE NA BANCADA:  Deputados federais por MT não agradam eleitores, e cenário aponta forte desejo de renovação para 2026
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Eleitores e prefeitos reclamam de falta de resultados concretos e atuação distante dos deputados

A menos de um ano das eleições gerais de 2026, Mato Grosso vive um clima crescente de insatisfação popular em relação ao desempenho de seus atuais deputados federais. Entre eleitores, lideranças municipais e analistas políticos, ganha força a percepção de que a representação do estado em Brasília está distante das reais necessidades da população, o que impulsiona um discurso cada vez mais forte por renovação.

Levantamentos internos de partidos, estudos de institutos regionais e avaliações de bastidores indicam que parte significativa da bancada federal mato-grossense enfrenta desgaste junto à opinião pública. As principais críticas apontadas por eleitores envolvem a baixa participação em votações consideradas estratégicas, a falta de protagonismo na defesa de obras estruturantes e a escassez de recursos destinados aos municípios.

Também pesa contra os parlamentares a impressão de que muitos priorizam disputas partidárias e alinhamentos ideológicos, em detrimento de pautas diretamente ligadas ao desenvolvimento do estado. A atuação discreta em debates nacionais relevantes reforça a sensação de frustração e distanciamento.

Nos municípios, o descontentamento é ainda mais evidente. Prefeitos e lideranças locais afirmam que o apoio parlamentar prometido durante as campanhas não se concretizou ao longo do mandato. Cidades de pequeno e médio porte, altamente dependentes de emendas e articulação política para avançar em áreas como saúde, educação e infraestrutura, relatam dificuldades para acessar recursos em 2024.

Um prefeito do interior, sob condição de anonimato, resume o sentimento: “Durante a campanha tem visita, reunião e promessa. Depois da eleição, muitos desaparecem. Quem fica com a cobrança é o gestor municipal, que não tem como resolver sozinho”.

O desgaste dos atuais deputados abre espaço para novos nomes na disputa eleitoral. Figuras regionais, empresários, comunicadores, lideranças do agronegócio e jovens políticos com forte presença nas redes sociais começam a ganhar visibilidade. O eleitorado demonstra interesse crescente por perfis técnicos, gestores com histórico municipal consistente e candidaturas que se apresentem como independentes de estruturas partidárias tradicionais.

Especialistas avaliam que a eleição de 2026 pode se tornar uma das mais competitivas das últimas décadas para a Câmara Federal em Mato Grosso, com alta taxa de renovação e campanhas mais disputadas voto a voto.

Nas redes sociais, o tom da crítica tem sido direto: menos discurso e mais trabalho concreto. Muitos eleitores avaliam que a atual bancada não acompanhou o ritmo acelerado de crescimento econômico do estado, que segue enfrentando desafios históricos em logística, saúde pública e segurança.

Para uma parcela expressiva da população, a troca de nomes deixou de ser apenas desejo e passou a ser vista como uma necessidade.

Nos bastidores, siglas como PSD, União Brasil, PL, Republicanos, PP e PT já iniciaram articulações para montar chapas mais competitivas. A avaliação interna é de que alguns deputados terão dificuldades para se reeleger, levando partidos a cogitar mudanças profundas em suas nominatas federais.

Com o calendário eleitoral se aproximando, o recado das ruas é claro: Mato Grosso quer mais resultados e menos promessas.

Fonte:    www.copopular.com.br


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