Estado de MT está entre os 7 com mais mortes. Os outros são São Paulo, Paraná e Pernambuco e Rio Grande do Sul
Mato Grosso está entre os cinco estados com mais registros de mortes pela introxicação com metanol.
No surto, São Paulo lidera disparado as mortes, seguido por Paraná e Pernambuco, com casos confirmados também no Rio Grande do Sul
Três meses depois da primeira morte confirmada no país, o Estado registrou quatro óbitos.
A Saúde Pública notificou 17 casos, até o momento. Desse total, seis foram confirmados.
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Entre 26 de setembro e 5 de dezembro, o Brasil registrou 890 notificações de intoxicação por metanol, sendo que 73 casos foram confirmados.
Nesse período, 22 mortes foram por metanol foram confirmadas.
Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou o encerramento da sala de situação criada para monitorar casos de intoxicação por metanol.
Segundo a pasta, a fase de emergência já passou e novos casos devem ser acompanhados pela vigilâncias sanitárias.
As mortes em Mato Grosso ocorreram em novembro passado e as vítimas eram de Várze Grande, Sorriso, Querência e Nova Brasilândia.
Eram dois homens e duas mulheres, sendo que apenas duas pessoas tomaram o antídoto.
A primeira morte ocorreu no dia 7 de novembro, em Várzea Grande.
Uma mulher de 30 anos deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento do município, dois dias antes da morte.
Ela tomou cerveja e uísque no dia 4 de novembro. Sua identidade não foi divulgada.
No dia 21 de novembro, a Secretaria de Saúde do Estado confirmou a segunda segunda por intoxicação.
Márcia Rocha Guimarães, 42, ficou 18 dias internada no Hospital Regional de Sorriso (420 km ao Norte de Cuiabá), após tomar whisky.
Ela rcebeu a dose do antídoto, o etanol farmacêutico, mas não resistiu.
No dia 2 de dezembro, um jovem 24 anos, que também não teve a identidade revelada, foi a terceira vítima.
Ele era deara natural do município de Querência (845 kma Nordeste da Capital) e deu entrada já em estado grave em um hospital particular de Barra do Garças ( 509 km a Leste).
Ele não recebeu a dose do antídoto e o exame toxicológico deu positivo para a presença de metanol no sangue.
Quatro dias após esse caso, em 6 de dezembro, o metanol foi confirmado como a causa da morte de Flávio Roberto da Mata Pereira, de 33 anos.
Natural de Nova Brasilândia (215 km ao Norte de de Cuiabá), ele foi transferido para Cuiabá, após a confirmação da intoxicação.
Recebeu a dose do antídoto, mas não resistiu. Ele havia consumido whisky 20 dias antes da morte.
De acordo com a Secretaria de Saúde, há sob investigação e aguardam o resultado do exame toxicológico.
Somente cinco pessoas tomaram a dose do antídoto: duas que testaram negativo e três que testaram positivo para a presença do metanol.
Fonte: www.diariodecuiaba.com.br