Na coluna “Painel”, na edição desta quinta-feira (17), a Folha de S. Paulo revela que interlocutores do presidente eleito Lula (PT) afirmam que o Pará desponta, no momento, como o palco preferencial da futura gestão para a COP, em 2025.
Após a reunião com o consórcio de governadores da Amazônia, o petista mencionou que o evento poderia ocorrer no Pará ou no Amazonas, caso o pleito seja atendido pela ONU (Organização das Nações Unidas).
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O Estado comandado por Helder Barbalho (MDB) larga na frente pelo apoio dado pelo aliado à reeleição do petista. Lá, Lula teve 54,75%.
Pesa também o endosso a Lula dentro do MDB, que, embora tenha lançado Simone Tebet à Presidência, tinha alas apoiando o presidente Jair Bolsonaro (PL).
O Amazonas elegeu o bolsonarista Wilson Lima (União).
Além disso, Helder é o atual presidente do consórcio de governadores da Amazônia e foi quem primeiro convidou Lula para ir à COP 27, no Egito.
Um integrante do grupo de trabalho do meio ambiente da transição de Governo destaca também que o Pará é um excelente exemplo dos desafios que o mundo precisará enfrentar na pauta climática.
Mato Grosso passa longe da disputa. Aqui, o governador reeleito Mauro Mendes (UB) se tornou um devoto de Bolsonaro, a quem apoiou nas eleições passadas.
MM chegou a dizer que Bolsonaro “representava o futuro do Brasil”.
Para agradar Lula, nesta semana, o mato-grossense defendeu punição dura – como o confisco de terras – para quem praticar o desmatamento ilegal.
Fonte: diariodecuiaba.com.br