Obras do Hospital Central e do Hospital Universitário Júlio Muller estavam paralisadas e foram retomadas pela atual gestão estadual
No caso do Hospital Central, localizado no Centro Político Administrativo, a construção foi lançada em 1984 e ficou paralisada por 34 anos. Em novembro de 2019, o Governo de Mato Grosso apresentou um novo projeto para a estrutura do hospital.
Redesenhado pela atual gestão, o novo projeto é executado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), com o total de 32 mil m² de área construída, sendo que os 9 mil m² do prédio antigo são aproveitados. A previsão é de que sejam investidos R$ 162 milhões na construção da unidade, que já está 83% concluída.
“Ver o Hospital Central tomando forma é uma satisfação enorme. Essa será a maior e mais moderna estrutura de saúde gerida pelo Estado, que ampliará as especialidades ofertadas pelo SUS em Mato Grosso. Além de representar o compromisso deste Governo com o setor público, esse hospital simbolizará uma importante virada de página na saúde do Estado”, avalia o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
De acordo com o gestor, a obra será finalizada ainda em 2023 e a unidade deve entrar em funcionamento no primeiro semestre de 2024. O Hospital Central disponibilizará o total de 290 leitos voltados para o atendimento da população, com 10 salas cirúrgicas, 60 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria.
Já a obra do novo Hospital Universitário Júlio Muller, que é executada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), começou em 2012, mas o contrato foi rescindido em 2014 devido ao não cumprimento do cronograma. A construção ficou paralisada por seis anos.
Uma nova licitação foi realizada em maio de 2020 e, após a elaboração dos projetos executivos, as obras foram retomadas em novembro de 2021. Serão investidos R$ 218 milhões na construção do hospital, sendo que metade do recurso é aportado pelo Estado e a outra metade pelo Governo Federal.
A unidade está localizada na estrada MT-040 – que liga Cuiabá a Santo Antônio de Leverger – e contará com 58,3 mil m² de área construída. Serão oito blocos, com 228 leitos de internação, 68 de repouso e 63 de UTI, sendo 18 pediátricos e 25 neonatais, além de 12 centros cirúrgicos, 85 consultórios, 45 salas de exame e 21 salas para banco de sangue e triagem.
O novo hospital está 16% executado e tem previsão de entrega para novembro de 2024. A administração da unidade será feita pela Governo Federal.
“No começo de 2018 esta obra estava parada, com o terreno completamente alagado. Nós refizemos o projeto, buscamos todas as soluções necessárias para resolver os problemas, lançamos uma nova licitação e retomamos a obra. É uma prova da seriedade da atual gestão com o uso de recursos públicos”, pontua o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Oliveira.
Repasses para Cuiabá
Além da construção de dois grandes hospitais na capital, a Governo de Mato Grosso repassou aproximadamente R$ 607,9 milhões para a saúde municipal de Cuiabá nos últimos quatro anos.
Os recursos financeiros são relativos aos serviços ofertados por meio de programas do Sistema Único de Saúde (SUS). Os repasses, feitos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) via Fundo Municipal, estão em dia há cerca de 50 meses.
Os recursos são relacionados ao Programa da Atenção Primária, Programa de Apoio ao Desenvolvimento e Implementação dos Consórcios Intermunicipais de Saúde (Paici), Regionalização da Saúde, Farmácia Básica e Diabetes, Alta Complexidade, Leitos de UTI Covid-19, UPAs 24 Horas, Incentivo Temporário Excepcional, Média e Alta Complexidades (MAC), Toracotomia, Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF), Incentivo à Vigilância Sanitária e Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (Pnaisp) e Programa Estadual de Saúde Mental.