Abilio nega impedir abertura de novos trechos de obras do BRT

Abilio nega impedir abertura de novos trechos de obras do BRT
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O prefeito Abilio Brunini (PL) afirmou que não irá impedir a abertura de novas frentes de obras do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá, mesmo que outros trechos ainda estejam com os trabalhos em andamento. Em reunião na última semana, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT) manifestou à prefeitura sua preocupação com o impacto das obras aos comerciantes e requereu medidas, porém, o prefeito disse que não irá interferir.

Em entrevista na manhã desta segunda-feira (3), o prefeito Abilio Brunini disse que a questão do atraso nas obras do BRT envolve governo do Estado, Assembleia Legislativa de Mato Grosso e o Consórcio BRT. Apesar de haver uma preocupação do Município, ele afirmou que não cabe à prefeitura interferir.

“Da nossa parte estamos facilitando tudo o que podemos para que essa obra ande o mais rápido possível (…). Existe [uma preocupação], mas como existe um contrato entre a empresa e o governo do Estado, ter a preocupação não resolve o problema, tem que esperar a solução deles”.

Na sexta-feira (31), o vice-presidente da federação, Marco Pessoz, destacou o prejuízo provocado pelo ritmo lento das obras.

“O principal efeito que os comerciantes estão relatando é a queda no faturamento, que está entre 30% e 40% por onde as construções já começaram. A preocupação maior é com a morosidade das obras, que ainda corre o risco de ser interrompida. O que o governo do Estado e do município precisam fazer é comunicar e planejar os próximos passos, para, assim, minimizar os impactos negativos aos comerciantes”, disse Pessoz.

Com relação à sugestão de que a prefeitura impeça a abertura de novos trechos de obra até que os anteriores fossem concluídos, Abilio disse que entende a motivação dos comerciantes, mas não irá prejudicar o cronograma do Estado.

“Não cabe à gente fazer isso, eu acredito que cabe ao cronograma (…) estabelecido no contrato entre a empresa e o Governo do Estado. Se a empresa e o Governo do Estado quiserem abrir novas frentes de trabalho, tem que abrir novas frentes de trabalho, não pode ficar paralisando isso porque cada fase da obra, só para deixar claro, é uma equipe (…). Se a gente ficar impedindo a abertura de novas fases de trabalho, a gente vai atrasar tudo”.

 

 

 

Fonte: www.gazetadigital.com.br


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