Agro brasileiro bate recordes e reforça sustentabilidade

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Produção de alimentos alcança 1,2 bilhão de toneladas e programas ambientais recuperam áreas degradadas

Em entrevista nesta terça-feira (17), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou os resultados históricos da produção agropecuária brasileira, creditando o desempenho à combinação entre políticas públicas eficientes, condições climáticas favoráveis e sustentabilidade.

Segundo Fávaro, o Plano Safra contribuiu para uma colheita recorde de 350,2 milhões de toneladas de grãos na safra 2024/2025. “Não se trata apenas dos 350 milhões de toneladas de grãos. Temos ainda cerca de 650 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 70 milhões de toneladas de proteínas animais, 70 milhões de toneladas de frutas, além de celulose e outros produtos”, afirmou.

O ministro ressaltou que a alta produção tem papel central no controle da inflação de alimentos, no aumento do acesso da população a alimentos de qualidade e na retirada do Brasil do Mapa da Fome. Ele também destacou que a diplomacia brasileira abriu 437 novos mercados internacionais, fortalecendo exportações e reduzindo impactos de tarifas comerciais.

Sustentabilidade e recuperação de áreas degradadas

Fávaro enfatizou que a expansão do agro ocorre de forma responsável, sem pressionar a floresta e o cerrado. O programa Caminho Verde Brasil já recuperou cerca de 5 milhões de hectares e pretende recuperar até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade nos próximos dez anos, transformando essas áreas em terras agricultáveis de alto rendimento.

Preparação para a COP 30

O Brasil pretende apresentar na COP 30 seu sistema produtivo com certificação, rastreabilidade e práticas socioambientais reconhecidas internacionalmente. “O mundo está cada vez mais exigente de boas práticas sociais, ambientais e sanitárias. O Brasil atende todos esses requisitos e será o guardião das boas práticas”, afirmou.

Reconhecimento internacional

Outro destaque foi o reconhecimento do Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação, concedido em junho pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Fávaro lembrou que a conquista abre mercados mais exigentes, como o Japão, e resulta de mais de 60 anos de políticas públicas e parcerias federais com estados e municípios.

 

Fonte:  vidaruralmt.com.br/  O Presente Rural com informações Mapa


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