Devendo fornecedores, municípios podem ter rombo de R$ 300 bilhões

Devendo fornecedores, municípios podem ter rombo de R$ 300 bilhões
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Cifra se refere à aprovação de ajustes nos rendimentos e nos benefícios do funcionalismo aprovados pelo Congresso

O pessimismo nos municípios quanto à situação econômica em 2026 se reflete diretamente na prestação de serviços públicos. De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 30% dos prefeitos de todo o país relatam um atraso no pagamento de fornecedores. Em Minas Gerais, o percentual é semelhante, de 28%. E as projeções da entidade indicam que há margem para uma piora na situação.

Um mapeamento feito pela CNM indicou que as cidades do país poderão conviver com um custo adicional no orçamento que ultrapassa os R$ 300 bilhões. A cifra diz respeito à aprovação, no Congresso, de matérias que tratam de ajustes nos rendimentos e benefícios do funcionalismo. O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ponderou que o atraso de fornecedores pode ser amenizado com o crescimento das receitas. Em 2025, a entidade calculou uma alta nominal de quase 12% nos repasses acumulados do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

O mecanismo consiste na transferência constitucional de recursos financeiros pela União às cidades. “Contudo, é vital reduzir os prazos de pagamento. O atraso sistêmico afasta empresas com maior capacidade técnica e melhores preços, que evitam contratar com administrações que possuem alto índice de morosidade financeira”, assinalou Ziulkoski.

Fonte:  www.otempo.com.br


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