Nos 54 dias em que Flávio Dino atuou como ministro da Justiça até a última sexta-feira (25/2), ele se tornou em uma figura praticamente onipresente no noticiário nacional e internacional.
Em pouco mais de dois meses, ele foi um dos principais responsáveis por lidar com as duas primeiras crises do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): os ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro, em Brasília; e a crise humanitária do povo indígena yanomami, em Roraima.
E foi com a crise dos atos de 8 de janeiro no retrovisor que Dino aproveitou para defender uma das pautas mais polêmicas levantadas pelo governo Lula – a regulação das mídias sociais. Nos últimos dias, o governo voltou a defender que as empresas de tecnologia que atuam no setor de redes sociais devem ser responsabilizadas pela propagação de conteúdos que violem ou encorajem a violação da lei.
Nesta entrevista a Leandro Prazeres, nosso repórter em Brasília, o ministro fala sobre big techs e 8 de janeiro, Jair Bolsonaro, militares, yanomamis, caso Robinho e outros assuntos.
Assista e confira.
BBC NEWS BRASIL