O icônico designer de moda Giorgio Armani morreu nesta quinta-feira (04). A informação foi confirmada pelo Grupo Armani, em comunicado divulgado à imprensa. Sem revelar a causa da morte, a nota informa que ele veio a óbito “pacificamente, cercado por seus entes queridos”.
O comunicado ainda diz que Armani trabalhou e se dedicou à empresa até os últimos dias. Não é surpreendente que o talento e o empenho tenham transformado o estilista em um dos homens mais ricos do mundo.
Ao longo dos 91 anos de vida, Armani acumulou uma fortuna de 12,1 bilhões de dólares, o equivalente a R$ 66 bilhões na atual cotação. O número astronômico colocou o designer na 231ª posição da lista das pessoas mais ricas do mundo na revista Forbes.
Os números da grife também são bilionários. Só no ano passado, o Grupo Armani teve uma receita líquida de 2,3 bilhões de euros, R$ 14,6 bilhões na atual cotação. O estilista era o único acionista da empresa, ou seja, o único a receber os lucros da marca.
O italiano, vale lembrar, não teve filhos e não era legalmente casado com o estilista Leo Dell’Orco, portanto, não deixa herdeiros diretos. Uma semana antes de morrer, Armani concedeu uma entrevista ao jornal inglês Financial Times, onde falou, justamente, da sucessão de sua empresa.
Armani mencionou que Leo e alguns membros da família devem assumir a sucessão. Ele não mencionou nomes, mas, segundo documentos divulgadas pela agência britânica Reuters, a irmã, Rosanna, e os sobrinhos Silvana, Roberta e Andrea eram as pessoas escolhidas. Eles já trabalham na Armani.
“Meus planos de sucessão consistem em uma transição gradual das responsabilidades que sempre assumi para aqueles mais próximos de mim”, declarou Armani há apenas uma semana.