A cantora Preta Gil morreu aos 50 anos em 20 de julho, nos EUA, onde estava desde maio para tratamento experimental de um câncer no pâncreas. A doença foi descoberta em janeiro de 2023 após erro médico em hospital da Alemanha. Em dois anos e meio, a cantora passou por vários procedimentos e tratamentos.
Amputou o reto em 2024 e foi submetida a uma longa cirurgia de quase 24h meses após a doença atingir quatro órgãos. Ao longo da vida, a filha de Gilberto Gil quebrou barreiras, se transformou em ícone de diversas classes. Cantora, atriz, empresária, apresentadora e rainha de bateria da Mangueira em 2007 no carnaval, deixa um filho (Francisco), do casamento com Otávio Müller.
Dois dias depois, o ícone do heavy metal Ozzy Osbourne morreu aos 76 anos. Uma semana antes, o músico havia realizado um show de despedida. Ozzy sofria com o mal de Parkinson. Assim como Preta Gil, Arlindo Cruz há anos vinha enfrentando sérios problemas de saúde decorrentes de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico em março de 2017.
O cantor, compositor, sambista e ícone do Império Serrano morreu em 8 de agosto aos 66 anos. No final do mês, dia 30, o adeus foi para Luis Fernando Verissimo. Autor de mais de 70 livros, ele tinha 88 anos e não resistiu a complicações de pneumonia. Ainda em agosto, o jornalismo perdeu J.R. Guzzo, vítima de um infarto, aos 82 anos.
A morte de Francisco Cuoco, aos 91 anos, em 19 de junho, é mais uma grande perda que a TV brasileira enfrenta em 2025. Pai de três filhos, o ator enfrentava problemas de saúde há pelo menos um ano e ficou internado por cerca de três semanas até ser vítima de falência múltipla dos órgãos.
Cuoco foi um dos primeiros galãs das novelas brasileiras, sendo o ator principal de “Redenção”, “Selva de Pedra”, “O Astro”, “Pecado Capital” e “O Outro” só para citar algumas. Outro veterano a nos deixar foi Léo Batista, em 19 de janeiro, aos 92 anos, e por conta de um câncer de pâncreas.
O locutor foi o primeiro apresentador do “Globo Esporte”, do “Jornal Hoje” e do “Esporte Espetacular”, além de ter narrado os desfiles e as apurações do carnaval do Rio. Passou também pelo “Fantástico” e por uma série de telejornais e programas esportivos da emissora, como o “Jornal Nacional”.
Ainda em janeiro e às vésperas do carnaval, o mundo do samba perdeu o intérprete de sambas-enredo Luizinho Andanças (no dia 18 em decorrência de um AVC, aos 61 anos), a carnavalesca Márcia Lage (dia 19, aos 64 anos, após luta contra a leucemia) e o coreógrafo Fábio de Mello (dia 28, aos 61 anos).
O contraventor do jogo do bicho Piruinha morreu no dia 22 aos 95 anos. Batizado José Caruzzo Escafura, o bicheiro ligado à Portela teve mais de 100 mulheres e quase duas dezenas de filhos. No mês seguinte, no dia 17, Seo Carlão do Peruche, escola de samba de São Paulo, morreu aos 94 anos.
As artes também perderam em fevereiro a cantora Lilian Knapp (dia 22, aos 76 anos), expoente da Jovem Guarda, o ator Carlos Miranda, intérprete do Vigilante Rodoviário da série de TV de mesmo nome (dia 17, aos 91 anos), e o cineasta Cacá Diegues (dia 14, aos 84 anos).
No mês seguinte entre tantas perdas a do jornalista Salomão Ésper, do poeta Affonso Romano de Sant’Anna e do ex-integrante do Dominó Klaus Hee. Além deles, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman e o ator americano Richard Chamberlain.
A atriz Lúcia Alves saiu de cena em abril, mesmo mês da morte do Papa Francisco. E em maio, Nana Caymmi e Divaldo Franco se despediram.
Por Purepeople