Procedimentos serão 100% gratuitos, por meio do SUS. A unidade terá 60 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
O Governo entregou, na tarde desta sexta-feira (19), o Hospital Central do Estado, que ficou 34 anos com as obras inacabadas. no Centro Político Administrativo (CPA).
A unidade contará com 287 leitos totais e 96 leitos de cuidados intensivos, sendo 60 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Leia também:
Cuiabá ganha centro médico de atendimento 100% pediátrico
Ainda neste mês, o local passará por um processo de desinfecção. Em janeiro de 2026, segundo a Secretaria de Saúde, o hospital estará pronto para iniciar as atividades. Serãi quatro etapas, até abril.
Cronograma de Ativação dos Serviços:
1ª Fase (Mês 1):
O atendimento começa focado em Urologia, Cirurgia Pediátrica e Ortopedia (Pediátrica e Oncológica).
2ª Fase (Mês 2):
Ocorre uma expansão significativa com a inclusão da Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo, elevando a capacidade para cerca de 240 procedimentos mensais.
3ª Fase (Mês 3):
Serão incorporadas especialidades fundamentais como Ginecologia, Mastologia, Cirurgia Vascular e Cirurgia Plástica Reparadora.
4ª Fase (Mês 4 – Maturidade):
O hospital atingirá sua capacidade máxima de complexidade com o início das operações de Neurocirurgia (eletiva e urgência) e Cirurgia Cardiovascular.
Quando estiver operando em plena capacidade, o Hospital Central de Alta Complexidade estima realizar cerca de 5.456 cirurgias por ano, consolidando-se como referência no atendimento à saúde da região.
PEDIATRIA – O HC, será administrado pelo Hospital Albert Einstein, de São Paulo, terá 99 leitos de pediatria, sendo 30 de Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI), 18 leitos de cuidados intermediários e 51 de enfermaria.
Para tornar o período de internação de crianças menos estressante e mais acolhedor, a ala pediátrica foi concebida com uma abordagem totalmente lúdica.
As enfermarias foram organizadas em quatro temas: fundo do mar, safari, bosques e ursos.
Cada um desses temas está presente nos painéis de TV, nas cabeceiras dos leitos e nos adesivos decorativos.
O hospital terá diversos espaços voltados ao acolhimento infantil, comouma brinquedoteca em cada bloco de enfermaria pediátrica.
No primeiro andar, haveráma brinquedoteca na área do laboratório, onde serão realizadas as coletas de exames.
PARALISAÇÃO – O Hospital Central ficou 34 anos com as obras inacabadas, mas teve a construção retomada pela atual gestão.
A estrutura foi ampliada, de 9 mil m² para 32 mil m² de área construída, para atender demandas de alta complexidade.
Dentre as especialidades médicas previstas para o hospital, estão: cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, ortopedia, urologia, cirurgia oncológica, cirurgia vascular, cardiologia, neurocirurgia e hemodinâmica. No futuro, também é prevista a realização de transplantes na unidade.
Os atendimentos realizados serão 100% gratuitos, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
O governador Mauro Mendes (União Brasil), o presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, Sidney Klajner, e o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, participaram da cerimônia de inauguração.
Fonte: www.diariodecuiaba.com.br