MT: EXPLORAÇÃO ILEGAL: Contra garimpos, Força Nacional vai atuar na terra indígena Sararé

MT:  EXPLORAÇÃO ILEGAL:    Contra garimpos, Força Nacional vai atuar na terra indígena Sararé
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A TI tem sido alvo de garimpeiros, que invadem e exploram ilegalmente a área do povo Nambikwara

Garimpo ilegal em área indígena próxima ao rio Sararé

Em apoio à Fundação Nacional do Índio (Funai), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) autorizou o emprego da Força Nacional na terra indígena (TI) Sararé, que fica na região de Pontes e Lacerda (448 km ao Oeste de Cuiabá). A TI tem sido alvo de garimpeiros, que invadem e exploram ilegalmente a área do povo Nambikwara.

A decisão consta em portaria assinada pelo ministro Anderson Torres e publicada, ontem (6), no Diário Oficial da União (DOU). De acordo com o documento, a Força Nacional atuará nas ações de preservação da ordem pública, segurança das pessoas e proteção do patrimônio.

Essas ações serão realizadas em caráter episódico e planejado, a partir de hoje até 26 de abril de 2022. Em caso de necessidade, esse prazo poderá ser prorrogado. “O contingente a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública e da Secretaria Nacional de Segurança Pública”, diz ainda a portaria.

A região tem sido alvo de operações da Polícia Federal (PF). Uma delas ocorreu em setembro passado como parte da operação “Alfeu”. Na ocasião, as ações obtiveram êxito em inutilizar o maquinário utilizado na atividade ilegal.

Antes, em março deste ano, foi cumprida a determinação judicial expedida pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Cáceres, para desocupar o garimpo na TI Sararé. A área já havia sido desocupada pela Polícia Federal em maio de 2020, porém, após a retirada das forças de segurança os garimpeiros voltaram a invadir o local.

Novamente, através de imagens de satélite, a PF constatou que a região continua a ser degradada, necessitando assim de nova intervenção policial no local.

A TI Sararé tem pouco mais de 67 mil hectares, abriga espécies do Cerrado brasileiro e é rica também em minerais. Por isso, é alvo de grileiros e grupos que invadem a região atrás de ouro e madeira. Além da destruição da mata, essas quadrilhas ameaçam indígenas e contaminam o meio ambiente.

Fonte:      diariodecuiaba.com


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