Ainda que publicamente tenha surgido como defensor da atuação da auxiliar, não há dúvidas de que o prefeito Abílio Brunini (PL) vinha “cozinhando em banho-maria” a (ainda) secretária de Saúde, Lúcia Helena Sampaio.
A coluna apurou que o prefeito, na verdade, só teria convidado a médica pediatra para o cargo por falta de opção, embora ele achasse que o fato de ela ser devota de Bolsonaro já era “uma credencial”.
Uma fonte da coluna garante que AB, ao escolher Lúcia Helena, teria sugerido que era não duraria 100 dias na função. Passou um pouco.
Leia também:
Após conflitos, prefeito muda Saúde e aumenta poder do governador
A médica, durante o tempo em que esteve no cargo, serviu de “sparring‘ para que o prefeito pudesse discutir com os vereadores – inclusive, alguns da base – que pediam a troca da auxiliar por completa ineficiência.
Hoje, Abílio frequenta muito mais a Câmara Municipal do que quando era vereador e foi cassado pelos seus pares.
O que tem chamado a atenção dos analistas é que o plantonista do Paláci Alencastro tem-se especializado na criação de factóides.
Ou seja, joga para a população e tenta esconder sua ineficiência administrativa.
Após perder a disputa pelo não pagamento de 45 dias de férias para os professores – seja, 15 dias além dos 30 normais -, ele defendeu a privatização da Educação Municipal.
Enquanto candidato a prefeito, em 2024, Abílio fez muitas visitas às unidades de Saúde da Capital – muitas vezes, em plena madrugada.
Para um crítico, essa teria sido uma estratégia para criticar o então prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Fonte: www.diariodecuiaba.com.br