MT: NOVELA SEM FIM: Três empresas de Saúde revelam interesse pela Santa Casa

MT:  NOVELA SEM FIM:   Três empresas de Saúde revelam interesse pela Santa Casa
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Há temor de descontinuidade de atendimentos em oncologia e nefrologia, com transferência para o HC

Com uma dívida trabalhista acumulada de R$ 48 milhões, o imóvel que abriga a Santa Casa já foi até colocada em leilão

Com a inauguração do Hospital Central, nesta sexta-feira (19), a maioria dos serviços atualmente ofertados pelo Hospital Estadual Santa Casa será transferida para a nova unidade hospitalar.

No entanto, há um temor de descontinuidade de atendimentos em áreas específicas, como oncologia e nefrologia.

Diante disso, pacientes e profissionais da saúde reivindicam que a Santa Casa permaneça de portas abertas.

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Com mais de 200 anos de funcionamento, o antigo hospital filantrópico Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá encerrou as atividades em março de 2019, após enfrentar uma grave crise financeira que deixou muitos empregados sem receber salários por cerca de sete meses.

À época, o Governo do Estado assumiu as instalações, por meio de requisição administrativa e passou a operar o local como unidade estadual de Saúde, o que deve encerrar com o início de funcionamento do Central.

Por sua vez, o prédio histórico foi colocado à venda.

Contudo, após duas rodadas, o leilão para compra do imóvel, não teve interessados e, no último dia 5 deste mês, a Justiça do Trabalho convocou credores para aceitar um desconto de 30% na dívida, buscando uma solução para o impasse.

A venda é considerada fundamental para a quitação de aproximadamente R$ 50 milhões em dívidas trabalhistas da instituição.

Na quinta-feira (18), o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, informou que três instituições da Saúde estão interessadas na aquisição da Santa Casa.

“Eu tenho acompanhado esse assunto e já existem três instituições interessadas em fazer a aquisição e, seja qual for a instituição, no dia seguinte, o secretário de Saúde do Estado estará sentado numa mesa para negociar a contratação dos serviços que interessam ao Governo do Estado, inclusive, àqueles que não migrarão para o Hospital Central, como é o caso da hoje o tratamento da oncologia e da hemodiálise pediátrica porque todos os demais procedimentos migram para o Hospital Central”, disse ele, em entrevista à TV Vila Real.

Figueiredo reforçou que o Estado não vai deixar nenhum paciente sem atendimento.

“O que eu posso assegurar a todos é que o Governo do Estado não vai abandonar nenhum paciente e, se não houver aquisição por uma instituição de saúde competente, o Estado vai fazer a sua função que é não deixar interromper os atendimentos que horas são realizados lá”, afiirmou. 

Fonte:   www.diariodecuiaba.com.br


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