MT: OPERAÇÃO ESPELHO: MP-MT denuncia médicos e servidores por fraude na Saúde do Estado

MT:  OPERAÇÃO ESPELHO:   MP-MT denuncia médicos e servidores por fraude na Saúde do Estado
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Um dos alvos é a secretária-adjunta de Gestão Hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde, Caroline Campos Neves

Secom-MT

Um dos alvos é a secretária-adjunta de Gestão Hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso, Caroline Campos Dobes Neves

Como resultado da operação “Espelho”, o Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) ofereceu denúncia contra 22 pessoas acusados de atuar em um esquema de fraudes e desvios de recursos em contratos firmados para prestação de serviços médicos em hospitais regionais e municipais do Estado.

O MP-MT pediu a devolução de mais de R$ 57 milhões.

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Caso o Poder Judiciário receba a denúncia, os denunciados responderão por crimes como organização criminosa, peculato e fraude à licitação.

Um dos alvos é a secretária-adjunta de Gestão Hospitalar da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso, Caroline Campos Dobes Neves, que continua no cargo mesmo após a deflagração da operação pela Polícia Civil.

Deflagrada em 2021, a primeira fase da operação investigou fraudes e desvios de valores ocorridos no contrato de prestação de serviços médicos no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande.

Em março deste ano, durante a segunda fase da ação polícia, a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) cumpriu o sequestro e bloqueio de aproximadamente R$ 35 milhões, em bens móveis e imóveis, de implicados no esquema.

Já em agosto, a Polícia Civil indiciou 22 suspeitos, entre médicos, empresários e servidores públicos.

Na ocasião, a PC reforçou que a organização criminosa intensificou as ações durante a pandemia de Covid-19, momento em que pacientes eram internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) sem necessidade, visando ao aumento dos lucros.

Na lista de denunciados estão ainda Luiz Gustavo Castilho, Osmar Gabriel, Bruno Castro Melo, Carine Quedi, Gabriel Naves Torres, Alberto Pires, Renes Leão, Marcelo de Alécio, Catherine Roberta Castro, Alexsandra Meire, Maria Eduarda Cardoso, Marcio Matsushita, Elisandro de Souza, Sergio Dezanetti, Luciano Florisbelo, Samir Yoshio Bissi, Euller Gustavo Gonçalves, Pamela Lustosa, Bruno Castro Melo, Nabih Fares Fares, Miguel Moraes da Cruz e José Vitor Benevides.

O MP requer também a devolução de mais de R$ 57,5 milhões em reparação dos danos causados (R$ 229.752,50), referentes aos desvios ocorridos no Hospital Metropolitano; e devido à fraude em uma licitação feita em um pregão eletrônico em Guarantã do Norte (R$ 7,3 milhões).

O restante do valor (R$ 50 milhões) é referente à organização criminosa, diante do prejuízo causado à sociedade pela forma como os denunciados controlaram a prestação de serviços médicos e fornecimento de equipamentos para o Estado, determinando preços mais onerosos para a administração pública, afastando a concorrência e restringindo a oferta de produtos e serviços, prejudicando a população no momento mais crítico da saúde mundial.

Fonte:  diariodecuiaba.com.br


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