MT: PROBLEMA CRÔNICO: Santa Casa registra superlotação no pronto atendimento infantil

MT:  PROBLEMA CRÔNICO:   Santa Casa registra superlotação no pronto atendimento infantil
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Esta não é primeira vez que a uniidade, em Cuiabá, enfrenta o problema de superlotação, o que tem sido recorrente

Na quinta-feira (12) pela manhã, pais e mães de crianças que buscavam assistência médica foram informados que a unidade hospitalar estava atendendo apenas os pacientes já internados

O Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, registra superlotação no pronto atendimento infantil.

Na quinta-feira (12) pela manhã, pais e mães de crianças que buscavam assistência médica foram informados que a unidade hospitalar estava atendendo apenas os pacientes já internados.

Leia mais:

Casos de gripe aumentam 539,12% em Cuiabá, que registra 11 mortes

Para novas hospitalizações, a orientação era para que os responsáveis ou pacientes que precisam dos serviços pediátricos recorressem às unidades mais próximas ou do seu município de residência.

À imprensa, a Secretaria de Estado de Saúde, que administra o hospital, divulgou nota informando que o pronto atendimento infantil operava em regime de superlotação, mas que a unidade hospitalar permanecia com as portas abertas, ou seja, nenhum paciente estava sendo impedido de entrar e, os que optassem em aguardar, seriam acolhidos ou assistidos.

Essa não, no entanto, é primeira vez que a Santa Casa enfrenta o problema de superlotação, o que tem sido recorrente, inclusive, com suspensão temporária de atendimentos em algumas ocasiões, como ocorreu por duas vezes seguidas em fevereiro deste ano.

Situações como estas têm sido atribuídas a um aumento da procura por serviços de saúde, principalmente, devido ao aumento de doenças respiratórias, como influenza ou gripe.

No Estado, dados da Ses apontam que o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) subiu de 1.085, de janeiro a maio de 2024, para 1.290, de janeiro a 27 de maio de 2025, uma alta de 18%.

No entanto, a cobertura vacinal do público-alvo prioritário, como crianças, idosos e gestantes, segue abaixo do considerado ideal. O percentual estava em 28% até a semana passada. Das 36 mortes causadas por SRAG no mês de maio, 88% foram entre pessoas que não haviam tomado a vacina contra a gripe.

NA CAPITAL – Já em Cuiabá, a Secretaria Municipal de Saúde voltou a alertar a população sobre o aumento expressivo dos casos de influenza “A” e “B”.

Dados da Vigilância Epidemiológica mostram um aumento de 539,12% nos casos notificados de influenza “A” e “B”, entre residentes, em 2025, em comparação com o mesmo período de 2024.

Entre 1º de janeiro e 25 de maio deste ano, foram notificados 678 casos entre moradores da cidade, totalizando 793 ocorrências, frente a apenas 92 casos no mesmo intervalo do ano anterior.

No mesmo período, a faixa etária mais afetada é a de 0 a 6 anos, com 343 casos, seguida por pessoas entre 15 e 59 anos (232 casos).

Idosos com mais de 60 anos somam 90 casos, e crianças entre 7 e 14 anos, 128 registros.

Até o momento, foram confirmados 11 óbitos por influenza em 2025 na Capital, sendo 10 em pessoas com mais de 60 anos e 1 em uma criança com menos de 1 ano. Em 2024, foram registradas três mortes, todas em idosos.

Fonte:    www.diariodecuiaba.com.br


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