Após o acidente, desapareceram o empresário Lucas Yerdliska, 33, e o piloto Vando Almeida, de 64 anos
Equipes de buscas encontraram, na tardes desta quarta-feira (31), o corpo de um dos homens desaparecidos desde que um barco naufragou, no domingo (28), no Lago do Manso (100 km ao Norte de Cuiabá), em Chapada dos Guimarães.
Por volta de 15h, o Corpo de Bombeiros informou, por meio da assessoria de imprensa, que um corpo havia sido localizado e estava em processo de resgate pelas equipes.
A identidade da vítima ainda não foi confirmada.
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Área extensa e profundidade dificultam buscas por desaparecidos
Os bombeiros também não informaram o ponto exato do lago onde o corpo foi encontrado.
Após o acidente, desapareceram o empresário Lucas Yerdliska, de 33 anos, e o piloto da embarcação, Vando Almeida, de 64 anos.
O corpo foi encontrado após quatro dias de intensas buscas, envolvendo equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Ambiental e Marinha do Brasil.
Moradores da região também auxiliam nas buscas com motos aquáticas, ampliando o alcance na superfície do lago.
O acidente ocorreu no domingo (28), quando a embarcação em que a família estava virou, durante um passeio no lago.
Com cerca de 470 quilômetros quadrados de extensão e profundidade que chega ao equivalente a um prédio de mais de 20 andares, o Lago do Manso impõe um dos maiores desafios às equipes de resgate.
A grande área e a profundidade dificultam a delimitação de pontos prioritários de busca.
Lucas e Vando são procurados desde domingo (28), quando a lancha em que estavam com a família naufragou.
Ainda no mesmo dia, o filho mais velho conseguiu se salvar por usar colete salva-vidas.
Ele chegou até a margem do lago e pediu ajuda.
Na sequência, Camila Mazzaron, mãe do garoto, e o filho mais novo, de apenas um ano, também foram localizados.
As buscas se intensificaram ao longo da semana para encontrar os demais ocupantes da embarcação.
Camila chegou a conceder entrevistas nas quais demonstrava esperança de que Lucas e o piloto pudessem estar vivos, refugiados em uma área de mata próxima ao lago.
Fonte: www.diariodecuiaba.com.br