Para evitar descontos no salário, Câmara fará sessão extraordinária

Para evitar descontos no salário, Câmara fará sessão extraordinária
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A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), anunciou que diante do cancelamento da sessão ordinária dessa terça-feira (23), motivada pela ausência dos vereadores na Casa, o parlamento fará uma sessão ordinária na tarde de quinta-feira (25), para apreciarem os projetos engavetados. Na última sessão, dos 27 vereadores eleitos, apenas 11 compareceram no plenário.

À imprensa, a presidente Paula Calil (PL), explicou que, com o ‘travamento da pauta’ pelo cancelamento da sessão, os requerimentos serão apresentados na próxima quinta-feira, em sessão extraordinária.

“Quando abrimos a sessão, havia quórum, mas no decorrer, os vereadores entravam e saíam. Ficamos sem condições de continuar. Foi necessário encerrar. Agora vamos repor na quinta-feira para apreciar as matérias que estavam previstas”, justificou Calil.

A presidente ainda destacou que a realização da sessão extraordinária é necessária para garantir a contagem mínima de presenças exigidas para pagamento integral do subsídio mensal dos parlamentares. “Se tivermos oito sessões no mês, o valor é integral. Convocaremos de maneira formal a sessão ordinária, para que a gente consiga repor essa sessão foi encerrada”.

Na sessão desta terça-feira, permaneceram em plenário, além da própria presidente Paula Calil, os vereadores Alex Rodrigues (PV), Rafael Ranalli (PL), Eduardo Magalhães (Republicanos), Maria Avalone (PSDB), Demilson Nogueira (PP), Coronel Dias (Cidadania) e Marcrean Santos (MDB).

Outros parlamentares chegaram a registrar presença, mas se retiraram antes do início das votações, o que impossibilitou a continuidade da sessão.

Atualmente, a Câmara de Cuiabá possui dois dias para sessões plenárias. O horário para início da sessão é às 9h, mas em caso de atrasos ou falta de quórum, são atrasadas por até meia hora. A ausência dos vereadores em plenário é algo que persiste desde a antiga legislatura. À época, o então presidente Chico 2000 (PL) chegou a ameaçar cortar pontos de vereadores que não justificassem a falta.

 

 

Fonte: www.gazetadigital.com.br


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