Por que ômicron tem efeito pior nos EUA do que na Europa e África do Sul

Por que ômicron tem efeito pior nos EUA do que na Europa e África do Sul
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Mesmo com a variante ômicron varrendo o mundo, as autoridades de saúde pública de alguns países perceberam que, na maioria dos casos, o número de pacientes hospitalizados com covid-19 permanece significativamente menor do que em ondas anteriores da pandemia.

Mas não é isso que tem acontecido nos EUA, onde o número de pacientes internados por causa do coronavírus atingiu patamares recordes. De acordo com dados oficiais do país, 146 mil pessoas estavam hospitalizadas com o vírus em 11 de janeiro, superando um recorde anterior estabelecido em janeiro de 2021.

O vizinho Canadá também tem sofrido, em patamares menores, um avanço da pandemia nos últimos dias. Para especialistas entrevistados pela BBC, os EUA parecem viver uma “tempestade perfeita” da pandemia, com menos pessoas vacinadas, equipes de saúde exaustas, o inverno, a presença da variante delta – que causa casos mais graves – enquanto a ômicron se espalha rapidamente, dificuldades de acesso a unidades de saúde e uma população com níveis alarmantes de obesidade e hipertensão, fatores que aumentam as chances de ter covid grave.

Por outro lado, países como França, Itália, e Reino Unido e África do Sul registram números menores que os dos picos das ondas anteriores. Mas afinal, o que está por trás da diferença entre a experiência da América do Norte com a onda atual e o que ocorreu na África do Sul e na Europa até agora? É o que nossa repórter Camilla Veras Mota explica neste vídeo.

Confira.

BBC NEWS BRASIL


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