STF dá cinco dias para governo explicar prescrição para vacinação de crianças

STF dá cinco dias para governo explicar prescrição para vacinação de crianças
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Ministro Ricardo Lewandowski atendeu a uma representação da Rede Sustentabilidade
O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, deu um prazo de cinco dias para o governo explicar exigência de prescrição médica em vacinação de crianças | Foto: Carlos Humberto/SCO/STF

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta sexta-feira, 24, um prazo de cinco dias para que o governo federal se manifeste sobre a decisão de exigir prescrição médica para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. As informações são da CNN Brasil.

O magistrado atendeu a uma representação da Rede Sustentabilidade, que pedia que a imunização do público infantil fosse autorizada “independentemente de prescrição médica ou de qualquer outro obstáculo imposto”.

Segundo a Rede, está “bastante claro” que o governo Bolsonaro quer “boicotar a vacinação infantil no Brasil”.

“É de se perceber que o Brasil caminhará na contramão do consenso científico mundial se não ministrar de modo efetivo os imunizantes aprovados pela Anvisa — até o momento, a dose especial da vacina da Pfizer — para o público infantil”, diz a ação da Rede. “E essa parece ser, infelizmente, a escolha do presidente da República e de seus auxiliares mais diretos, inclusive o ministro da Saúde, que deveria ser a primeira autoridade preocupada em zelar pela saúde de toda a população nacional.”

Em carta divulgada nesta sexta-feira, 24, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) desafiou abertamente as determinações do governo federal e descartou a obrigatoriedade de apresentação de prescrição médica para a vacinação das crianças.

Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a pasta deve autorizar a imunização dessa faixa etária — seguindo recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) —, mediante apresentação de prescrição médica e assinatura de um termo de consentimento.

Além do Conass, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), também se manifestou nesta sexta contra a obrigatoriedade de apresentação de prescrição médica para a vacinação do público infantil contra a covid-19

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, deu um prazo de cinco dias para o governo explicar exigência de prescrição médica em vacinação de crianças | Foto: Carlos Humberto/SCO/STF

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta sexta-feira, 24, um prazo de cinco dias para que o governo federal se manifeste sobre a decisão de exigir prescrição médica para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. As informações são da CNN Brasil.

O magistrado atendeu a uma representação da Rede Sustentabilidade, que pedia que a imunização do público infantil fosse autorizada “independentemente de prescrição médica ou de qualquer outro obstáculo imposto”.

Segundo a Rede, está “bastante claro” que o governo Bolsonaro quer “boicotar a vacinação infantil no Brasil”.

“É de se perceber que o Brasil caminhará na contramão do consenso científico mundial se não ministrar de modo efetivo os imunizantes aprovados pela Anvisa — até o momento, a dose especial da vacina da Pfizer — para o público infantil”, diz a ação da Rede. “E essa parece ser, infelizmente, a escolha do presidente da República e de seus auxiliares mais diretos, inclusive o ministro da Saúde, que deveria ser a primeira autoridade preocupada em zelar pela saúde de toda a população nacional.”

Em carta divulgada nesta sexta-feira, 24, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) desafiou abertamente as determinações do governo federal e descartou a obrigatoriedade de apresentação de prescrição médica para a vacinação das crianças.

Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a pasta deve autorizar a imunização dessa faixa etária — seguindo recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) —, mediante apresentação de prescrição médica e assinatura de um termo de consentimento.

Além do Conass, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), também se manifestou nesta sexta contra a obrigatoriedade de apresentação de prescrição médica para a vacinação do público infantil contra a covid-19.


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