10 anos ‘aloitando’ é o tema da exposição do artista plástico Adriano Figueiredo

10 anos ‘aloitando’ é o tema da exposição do artista plástico Adriano Figueiredo
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Serão obras de colecionadores, acervos, inéditas e muitas disponíveis para venda

O artista plástico Adriano Ferreira Figueiredo completa 10 anos de carreira e, a partir do dia 15 deste mês, fará um exposição especial de suas obras, para celebrar a marca. Mais de 60 obras serão exibidas, entre telas de colecionadores, acervo e inéditas. A exposição será na Galeria Lava Pés, em Cuiabá e a entrada será gratuita.

Adriano Figueiredo celebra 10 anos de trabalho. (Foto: Arquivo pessoal)
Para o artista, a obra dele está naturalmente ligada à sua cultura e a seu povo. O objetivo é que no futuro sua arte seja automaticamente reconhecida como de Mato Grosso, depois do Adriano. Aloitar, no dialeto cuiabano raiz, quer dizer luta, trabalho. E, justamente por ter sua obra ligada à cultura mato-grossense, o uso da expressão se faz valer.

Adriano afirma que as maiores inspirações para seu trabalho são o estado, a cultura, seus antepassados e sua família. Conta ainda que começou a desenhar por necessidade, sede e fome.

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“Durante a vida trabalhei com muitas coisas, mas sempre a arte estava envolvida. Nunca acreditei que isso poderia ser meu meio de vida, a arte me encurralou e eu não consegui mais fugir. Lembro-me que, depois de um dia tudo ter dado errado, tive um sonho em que voava entre nuvens coloridas que eram feitas de tintas e eu passava entre elas. A partir desse momento acreditei nesse sonho e me entreguei completamente à arte”, revela ele.

De lá pra cá, tudo mudou! Ele sente que evoluiu em todos os sentidos. Muitas das suas dores e angústias ficaram no passado e hoje vive um sonho tendo a arte como companheira para a vida toda.

Agora, ao olhar para trás, ele declara ter encontrado seu lugar no mundo. Hoje, diz se encaixar e conectar sua energia com outras. “Sinto que meu trabalho pode fazer bem e inspirar outras pessoas”.

Obra feita durante incêndio no Pantanal. (Foto: Arquivo pessoal)
Fogo no Pantanal
Durante os incêndios que atingiram o Pantanal em 2020 e 2021, o artista foi até os locais destruídos pela chama e lá, pintou muitas obras à base de cinza e carvão. Foi um protesto. Um pedido de socorro. Uma forma de ajudar, de demonstrar sua tristeza por ver sua cultura sendo devastada.

Algumas dessas obras estarão expostas entre os dias 15 de setembro e 15 de outubro.

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Fonte: primeirapagina.com.br


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