Argentino Bustos busca ser o 1º técnico estrangeiro a conquistar um título pelo Santos

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Fabián Bustos iniciou na última segunda-feira a sua trajetória como técnico do Santos. O comandante chega com a expectativa de reerguer o clube após temporadas ruins e, quem sabe, tirar o time da fila de quase seis anos sem títulos.

Para alcançar este objetivo, no entanto, o argentino terá que quebrar um longo tabu. Desde que foi fundado, em 1912, o Peixe jamais foi campeão com um treinador estrangeiro no banco de reservas.

Até o momento, o clube já teve 17 comandantes gringos, sendo três deles na era amadora e 14 na era profissional. Bustos, portanto, será o 18º.

O primeiro foi Harold Cross, da Irlanda, em 1912. Já o mais recente foi Ariel Holán, no começo de 2021. De 2019 para cá, aliás, a diretoria vem apostando bastante em estrangeiros. Em um intervalo de quatro anos, foram quatro técnicos de fora do Brasil.

Destes últimos, no entanto, apenas Jorge Sampaoli fez sucesso. O argentino levou o clube a vice-liderança do Brasileirão de 2019. Já o português Jesualdo Ferreira e o argentino Ariel Holán não corresponderam com as expectativas e foram demitidos com menos de 20 partidas.

O treinador estrangeiro que mais durou no comando técnico santista foi Abel Picabéa. O argentino realizou 71 embates, com 38 vitórias, 15 empates e 18 derrotas. Na sequência, aparece Dario Letona, com 64 compromissos. Fechando o top 3 está Sampaoli, com 61 duelos.

Relembre todos os técnicos estrangeiros da história do Santos

Era amadora
1912 – Harold Cross (Irlanda)
1916/1919 – Juan Bertone (Uruguai)
1919 – Ramón Platero (Uruguai)

Era profissional
1934 – Pedro Mazullo (Uruguai) – 19 jogos – 7 vitórias – 4 empates – 8 derrotas
1934/1935 e 1950 – Caêtano di Domenica (Itália) – 27 jogos – 11 vitórias – 04 empates – 12 derrotas
1937 – Franz Gaspar (Hungria) – 2 jogos – 2 empates
1939/1940 – Isaac Goldenberg (Áustria) – 40 jogos – 18 vitórias – 12 empates – 10 derrotas
1940/1941 – Dario Letona (Peru) – 64 jogos – 30 vitórias – 11 empates – 23 derrotas
1944 – Ricardo Diez (Uruguai) – 5 jogos – 2 vitórias – 1 empate – 2 derrotas
1946/1947 – Abel Picabéa (Argentina) – 71 jogos – 38 vitórias – 15 empates – 18 derrotas
1948 – Diego Ayala (Paraguai) – 2 jogos – 2 derrotas
1951 – Luiz Comitante (Uruguai) – 13 jogos – 08 vitórias – 2 empates – 3 derrotas
1954 – Giuseppe Ottina (Itália) – 15 jogos – 4 vitórias – 5 empates – 6 derrotas
1977/1978 – Ramos Delgado (Argentina) – 26 jogos – 9 vitórias – 9 empates – 8 derrotas
2019 – Jorge Sampaoli (Argentina) – 61 jogos – 33 vitórias – 13 empates – 15 derrotas
2020 – Jesualdo Ferreira (Portugal) – 15 jogos – 6 vitórias – 4 empates – 5 derrotas
2021 – Ariel Holan (Argentina) – 13 jogos – 4 vitórias – 3 empates – 5 derrotas

Fonte:      gazetaesportiva.com


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