‘Circo do diabo’: Madonna foi excomungada três vezes e criticada pelo Papa; tudo sobre relação conturbada com a Igreja Católic

‘Circo do diabo’: Madonna foi excomungada três vezes e criticada pelo Papa; tudo sobre relação conturbada com a Igreja Católic
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Contestadora, Madonna utilizou símbolos religiosos ao longo da carreira para trazer provocações sobre temas importantes. Relembre

Madonna se apresentou  neste sábado (04) nas areias da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O show é o último da turnê “The Celebration Tour”, que marca os 40 anos de carreira da Rainha do Pop. Carreira esta marcada por muitos hits e recordes, mas, também, por inúmeras polêmicas de cunho religioso.

A relação de Madonna com a Igreja Católica é conturbada desde o início da carreira da estrela. Por volta de 1985, a cantora popularizou o uso de correntes com crucifixos como acessório fashion. Ela chegou a dizer publicamente que gostava de usar o item pois tinha “um homem nu”.

Ainda na mesma década, com o crescente sucesso da popstar no mundo todo, o Papa João Paulo II pediu uma audiência com a estrela. A resposta de Madonna? “Se ele quiser me ver, que compre um ingresso e vá a meu show como todo mundo”.

POR QUE MADONNA FOI EXCOMUNGADA PELA IGREJA CATÓLICA?

A primeira excomunhão a Madonna veio em 1989, com o lançamento do clipe de “Like a Prayer”, o mais icônico de sua carreira. No vídeo, a cantora apresenta Jesus como um homem negro e dá um beijo na boca dele. Além disso, ela canta a canção em frente a diversas cruzes em chamas, em uma crítica ao grupo extremista e racista Ku Klux Klan, que tinha a cruz como o principal símbolo.

A segunda excomunhão veio no ano seguinte, em 1990, por conta de diversos atos da icônica turnê “Blond Ambition”. No palco, Madonna simulava masturbação e exorcismo e cantava em um altar de uma igreja. Na época, o Papa pediu boicote aos shows da artista na Itália e classificou o espetáculo como um “circo do diabo”.

Foram 16 anos sem excomunhões, mas isso não significa que a relação entre as partes tenha ficado tranquila neste período. Em 2006, Madonna voltou a irritar o Vaticano ao dizer no documentário “I’m Going to Tell You a Secret” que “a maioria dos padres é gay”.

No mesmo ano, veio a terceira excomunhão, dessa vez, já com o Papa Bento XVI no comando. Na “Confessions Tour”, a americana entoa o clássico “Live to Tell” pendurada em uma cruz espelhada, com uma coroa de espinhos na cabeça, em uma nítida referência a Jesus. No telão, imagens de crianças passando fome e outras violações dos direitos humanos em países da África. A performance, que rodou o mundo inteiro, foi realizada também em Roma, para um público de 64 mil pessoas.

Em 2022, Madonna veio a público pedir um encontro com o Papa Francisco e classificou como injustas suas excomunhões. “Oi, Papa Francisco. Eu sou uma boa católica! Eu juro! Quer dizer, eu não juro! Passaram-se algumas décadas desde a minha última confissão. Seria possível a gente se encontrar algum dia para discutir algumas questões importantes? Eu fui excomungada três vezes. Não parece justo. Atenciosamente, Madonna”, escreveu a Rainha do Pop, quando o X ainda se chamava Twitter.

Fonte:  purepeople.com.br


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