Congressistas pedem processo contra Trump por invasão no Capitólio

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Comitê de parlamentares dos Estados Unidos concluiu que Donald Trump coordenou e supervisionou uma tentativa de golpe

As investigações ainda apontam que Trump sabia de sua derrota e tentou corromper seu vice, Mike Pence, além do Departamento de Justiça

 Um comitê de parlamentares dos Estados Unidos recomendou hoje (19) a instauração de processos contra o ex-presidente Donald Trump. O grupo de deputados investiga o papel do político na invasão do Capitólio (prédio do Congresso) após sua derrota, em janeiro de 2021. Pesam contra Trump as acusações de: obstrução de processo oficial; apoio a insurreição; conspiração para fraudar o governo.

Estas recomendações, contudo, são mais simbólicas. Os parlamentares encaminharam ao Departamento de Justiça do país. Caberá a eles a decisão sobre a abertura de processo judicial. Entretanto, as investigações dos congressistas se somam às investigações da promotoria, que toca diversas investigações contra o ex-presidente.

Trump é alvo de uma série de investigações, que já prendeu centenas de pessoas. Isso porque, após a derrota nas urnas, ele recusou o resultado. Par ideológico de Jair Bolsonaro, o comportamento foi similar. Trump insuflou apoiadores com mentiras sobre a validade e a segurança do processo eleitoral. Ironicamente, nos Estados Unidos, o voto é impresso.

Ações de Trump

Então, após as investidas de Trump, seus apoiadores tentaram impedir a posse do vencedor, o democrata Joe Biden. As investigações apontam que o republicano atuou diretamente na organização da tentativa de golpe. Inclusive, ele teria ido pessoalmente ao Capitólio na data. Contudo, seguranças da Casa Branca o imperdiram.

O comitê concluiu que o político de extrema direita “supervisionou e coordenou um plano sofisticado para reverter a eleição presidencial e evitar a transferência de poder”.

As investigações ainda apontam que Trump sabia de sua derrota e tentou corromper seu vice, Mike Pence, além do Departamento de Justiça. Sua ideia era anular as eleições. “O exemplo mais dramático desta campanha de coerção foi o telefonema do presidente em 2 de janeiro de 2021 ao secretário de Estado de Geórgia, Brad Raffensperger, na qual o presidente lhe pediu que encontrasse 11.780 votos para mudar o resultado”, disse o congressista Adam Schiff, que faz parte do comitê.

Fonte:  redebrasilatual.com.br


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