O Atlético-MG não teve uma noite feliz na última segunda-feira, dentro do Mineirão. O clube perdeu para o Botafogo por 2 a 0, pelo Campeonato Brasileiro, e viu a concorrência aumentar por uma vaga na próxima Copa Libertadores.
Após o apito final, o técnico Cuca ouviu da torcida o canto de “mercenário”, além das outras inúmeras críticas nas redes sociais. O comandante diz entender a “fúria” dos torcedores, mas lamentou ser hostilizado.
“Está doendo o meu coração. Tenho 243 jogos pelo Galo e é a primeira vez que eu sou hostilizado. Podem me chamar de burro, do que for, qualquer nome. Mas de mercenário não. Eu não voltei para o Atlético por causa de dinheiro. Posso ser burro de ter voltado, deixei de ir para outros times grandes e importantes”, iniciou em entrevista coletiva.
“Eu não traí o Atlético, quando eu saí eu falei que ia cuidar do meu projeto e não ia pegar outro time. Só voltei porque senti que o Atlético estava precisando de mim. Eu não pensei em contrato, em nada. Quando sou chamado de mercenário dói o coração. Do mesmo jeito que fiz eles felizes e com várias conquistas, hoje não deu certo. Podiam me chamar de qualquer coisa, de imcompetente, de burro, mas mercenário doeu demais”, completou Cuca.
O treinador retornou ao comando do Atlético-MG em julho deste ano, sete meses depois de deixar a equipe. Na época em que saiu do clube, Cuca alegou que precisava de um tempo livre para cuidar de problemas familiares.
Com a derrota para o Botafogo, o Atlético-MG segue na oitava posição, com os mesmos 52 pontos que o América-MG, que está logo acima. A diferença para o Athletico-PR, último que integra o G6, é de duas unidades.
Na próxima rodada, o Galo terá pela frente o Cuiabá, novamente em casa, no Mineirão. O jogo, válido pela 37ª e penúltima rodada do Brasileirão, está marcado para iniciar às 20 horas (de Brasília).
Fonte: www.gazetaesportiva.com