LIBERTADORES: Palmeiras faz o que não fez e tem de fazer o que não faz para ir à final

LIBERTADORES:   Palmeiras faz o que não fez e tem de fazer o que não faz para ir à final
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O Palmeiras fez o que não conseguiu fazer no último duelo contra o Boca Juniors, pela semifinal da Copa Libertadores de 2018, em La Bombonera: não sofreu gols no estádio adversário. Assim, após um empate sem gols, chega vivo para o duelo decisivo em sua casa, o Allianz Parque.
No entanto, se o time de Abel Ferreira quiser avançar à final de maneira direta —sem precisar das penalidades— vai precisar fazer algo que não tem feito nos últimos jogos: gols.
O QUE ACONTECEU?
Palmeiras só marcou dois gols nos últimos seis jogos. Desde que Dudu sofreu uma lesão grave no joelho, contra o Vasco, Abel não conseguiu encontrar soluções no elenco alviverde e deixou claro na entrevista coletiva que não confia nos jovens que subiram da base para esse tipo de jogo.
Seca no Allianz Parque vira preocupação. Para passar do Boca, o Palmeiras precisa de uma vitória simples por um gol de diferença. Mas a equipe não conseguiu balançar as redes em seu estádio no mata-mata da Libertadores — empatou em 0 a 0 contra o Atlético-MG e o Deportivo Pereira quando jogou no Allianz. Pelo Brasileiro, a situação também não é animadora, já que as últimas vitórias no estádio foram magras: 1 a 0 contra Cruzeiro, Vasco e Goiás.
Pênaltis podem ser problema para o Palmeiras. Caso o Alviverde não consiga balançar a rede do Boca no jogo de volta. e a partida terminar em 0 a 0, o goleiro Chiquito Romero pode fazer a diferença. Com a camisa do Boca, ele pegou 10 de 19 penalidades e é um especialista no quesito com mais de 50% de aproveitamento em defesas de pênaltis.
Falta de inspiração no ataque foi refletida nos números do jogo contra o Boca. Enquanto o time argentino finalizou dezoito vezes no gol de Weverton (com sete no alvo), o Palmeiras só chutou nove vezes (com apenas dois no alvo).
FALA, ABEL
Abel Ferreira tem utilizado Mayke como ponta e Artur invertido jogando pelo lado esquerdo desde a lesão de Dudu. Contra o Boca, a ideia do técnico português foi colocar o atacante mais próximo de Rony como referência no ataque, mas também não deu certo.
As justificativas para a falta de uma solução viraram as ‘faltas de opções’ no elenco. Abel tem jovens com potencial no banco de reservas, mas para este momento gostaria de contar com ‘jogadores pesados’.
Para esses jogos precisamos de jogadores pesados, jogadores com experiência. Vejam a média de idade das equipes que jogaram essas semifinais
Queria ter mais opções, infelizmente não temos. Dudu se lesionou, era um ponta, temos que olhar para as soluções. Hoje jogaram os melhores para enfrentar o Boca
Parece fácil estar na minha posição, pegar um moleque que há três meses estava na equipe B, que mal jogou na equipe A e colocar ele para jogar

Fonte:    diariodecuiaba.com.br


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