MT: ATAQUES PREVENTIVOS: Eleição ao governo do estado em 2026 já está em disputa em Mato Grosso

MT: ATAQUES PREVENTIVOS:  Eleição ao governo do estado em 2026 já está em disputa em Mato Grosso
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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que é um dos mais fortes pré-candidatos ao Palácio Paiaguás, vem sofrendo um verdadeiro cerco e ataques constantes de adversários que miram a futura eleição para o governo do estado

O cenário político de Mato Grosso com vistas às eleições de 2026 já começa a definir de forma mais clara quais serão os principais oponentes, principalmente, na disputa pelo Governo do Estado. Movimentos de bastidores sinalizam que os principais nomes a serem neutralizados por todos os pretensos candidatos na corrida pelo Palácio Paiaguás serão, neste momento, os do senador licenciado e atual Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD) e o do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).

Nos últimos dias, analistas políticos observaram que houve um deslocamento entre alvos pelo grupo palaciano ligado ao governador Mauro Mendes (UB). Antes focado em demonizar o prefeito da capital, Emanuel Pinheiro, o grupo passou agora a mirar as costas do ministro Carlos Fávaro, que se tornou alvo constante de ataques e críticas que configuram uma verdadeira campanha de cerco para fragilizar sua imagem e enfraquecer sua influência no estado. Os ataques visam ainda, de forma muito clara, minar a confiança do presidente Lula no trabalho do seu ministro da Agricultura e, por consequência, derrubá-lo do posto.

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A última manobra desse cerco político envolve um episódio de articulações um tanto atabalhoadas por parte do governo do estado visando acelerar a liberação de recursos para as obras do chamado “Contorno Rodoviário Leste” de Cuiabá. A obra é considerada o principal trunfo do grupo palaciano para coroar o legado da gestão Mauro Mendes e, com isso, assegurar forças suficientes para neutralizar os adversários na capital, maior colégio eleitoral do estado.

Capitaneado pelo governador, o grupo formado por parte da bancada federal se reuniu em Brasília com o ministro dos transportes, Renan Filho. Alguns dias antes, o ministro havia recebido um documento em que a bancada solicita remanejamento de recursos de projetos rodoviários em Mato Grosso para acelerar os repasses destinados ao Rodoanel Leste de Cuiabá.

Na reunião com o ministro dos transportes, o grupo reforço o pedido e, nas conversas, se levantou a possibilidade de recursos já alocados para obras como as de pavimentação da BR-158, da BR-242 e BR-080, cujo início depende ainda de licenciamentos ambientais, pudessem ser deslocados para o projeto do entorno da capital que já tem licença ambiental expedida.

Ao ser informado sobre o teor da reunião, o ministro Carlos Fávaro gravou um vídeo em que lamenta a iniciativa do grupo que, sob o pretexto bem intencionado de facilitar a conclusão do rodoanel, acabou atrapalhando todo o esforço que vem sendo feito para que a BR-158 seja, enfim, pavimentada até a divisa com o Pará, tirando do isolamento definitivo e abrindo caminho para o impulsionamento econômico da região leste e nordeste de Mato Grosso.

Para o grupo que foi até o Ministério dos Transportes pressionar por deslocamento de recursos entre os projetos rodoviários de Mato Grosso, no entanto, o vídeo do ministro virou um pretexto a mais para novos ataques. O grupo acusou o ministro de ter mentido e divulgou como prova da suposta “mentira”, parte do documento encaminhado ao Ministério dos Transportes.

No documento divulgado, de fato, não é citado de onde os recursos para o rodoanel deveriam ser deslocados, mas, é claramente requerido que seja feito remanejamento de verbas de outros projetos para o rodoanel. Ou seja, o dinheiro deveria ser retirado daquelas obras que já contam com recursos alocados e que são exatamente as rodovias citadas pelo ministro no vídeo. Logo, Fávaro não mentiu. Mas, o grupo sim, mentiu ao recorrer à uma retórica divergente para confundir o público e passar a impressão de que o ministro seria contra a destinação de recursos para a conclusão do rodoanel em Cuiabá.

Uma clara jogada de propaganda negativa, uma das armas preferidas nas disputas eleitorais e eleitoreiras. Paralelo ao movimento político aberto, cujas ações se manifestam nas redes sociais e nas páginas de notícias, manobras de bastidores que não viralizam também são implementadas para criar obstáculos para potenciais adversários e ou pavimentar caminhos para aliados.

Analistas vislumbram que o jogo pesado que definirá os nomes que estarão nas urnas em 2026 já está sendo jogado e com direito a caneladas e golpes abaixo da cintura. Embates como estes que se assiste à luz do dia, tendo Emanuel Pinheiro e Carlos Fávaro como alvos da vez, são apenas um ensaio.

Outros nomes vão ganhar projeção ao longo dos próximos três dois anos. Nesta lista inicial, além de Fávaro e Emanuel, já figuram o atual vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), o senador Jayme Campos (UB), o deputado estadual petista Valdir Barranco, o senador Wellington Fagundes (PL), o prefeito de Rondonópolis José Carlos do Pátio (PSB), o empresário Marcelo Malouf (PSDB) e a deputada estadual Janaina Riva (MDB). Quem será o alvo mais visado, o tempo dirá.

Fonte:  copopular.com.br


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