MT: Conselheiro diz que vai analisar relatório para decidir sobre intervenção e critica postura de gestores: “briga irracional”

MT:  Conselheiro diz que vai analisar relatório para decidir sobre intervenção e critica postura de gestores: “briga irracional”
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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo de Almeida, que atua como coordenador da Comissão Especial para Acompanhamento da Intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá, avaliou como positiva a intervenção da saúde de Cuiabá, e ainda alfinetou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), ao declarar que o que faltava na Pasta era “gestão”.

“A partir do momento que a gestão foi feita pela intervenção, a saúde se desenvolveu. Os nós foram desatados. Cirurgias foram feitas, leitos liberados e houve uma solução no produto final. Enquanto está tendo a intervenção, o problema está sendo resolvido. Na análise, a gente não vê falta de repasse do estado ao município. Faltou mais gestão do que dinheiro”, disse o conselheiro em coletiva nesta segunda-feira (22).

A intervenção na Saúde de Cuiabá foi autorizada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) no dia 9 de março. Neste domingo (21), o procurador-geral de Justiça Deosdete Cruz pediu a prorrogação da intervenção na Secretaria de Saúde de Cuiabá, por mais 90 dias, alegando que o prazo foi insuficiente para organizar a Pasta. A Justiça ainda vai analisar o pedido.

De acordo com o conselheiro do TCE ainda serão analisados os números do relatório feito pelo gabinete de intervenção, para então depois dar o parecer sobre a possibilidade da continuidade dos trabalhos feitos sob o comando da enfermeira Daniella Carmona. Ele ainda aproveitou para criticar o que chamou de “briga irracional” entre Emanuel e Mauro.

“Nós do TCE vamos avaliar após o próximo relatório da intervenção. Vamos ver o que evoluiu e se voltar à prefeitura eles vão conseguir tocar. Se vai ter gente, se vai ter remédio e outras questões que os números vão dizer. O que eu vejo é que o aporte de dinheiro pelo estado foi fundamental. Não podemos admitir a briga entre os gestores. É uma briga irracional, desnecessária, que tem prejuízo na sociedade. Existe uma briga de dois entes gerenciais e essa briga é cega, Cria uma névoa e não poderia ser assim porque a saúde foi prejudicada”, afirmou.

Fonte:    odocumento.com.br


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