Alvos da nova fase da Operação Convescote firmaram acordo de não persecução com o Ministério Público de Mato Grosso. A operação apurou desvio de dinheiro público na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE). A Justiça deve analisar o acordo no dia 25 de abril.
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No último dia 21 o MPMT, por meio dos promotores de Justiça que compõem o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ofereceu denúncia contra 26 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema.
Entre os denunciados, há servidores da AL, do TCE, empresários e advogados. As denúncias são parte do desdobramento da “Operação Convescote”, deflagrada em 2017 para apurar uma organização criminosa que desviava dinheiro público.
Em despacho publicado no Diário de Justiça desta sexta-feira (31) a juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal, citou o acordo de não persecução penal firmado entre o Ministério Público e Ismar Leandro dos Santos Júnior, Lucineide da Silva Santos Castelo Branco de Oliveira, Cícero André Vilhena de Matos, Daiane dos Santos Alves, Cristiane Maria Dias da Silva, Laertes Comandulli Júnior e Carlos José de Campos.
A eles foi imputado o crime de peculato. A homologação do acordo, ou não, deve ocorrer no próximo dia 25 de abril.
“O digno Representante do Ministério Público juntou aos autos o Acordo de Não Persecução Penal firmado com os investigados, requerendo a designação de Audiência para a devida homologação […] designo o dia 25/04/2023, às 10H00min, para realização da audiência em que será analisado o acordo firmado entre as partes e ouvido os indiciados”.
Fonte: gazetadigital.com.br