MT: DESVIOS NA SETAS: Roseli Barbosa vira ré em ação por receber propina de quase R$ 1 milhão

MT:   DESVIOS NA SETAS:   Roseli Barbosa vira ré em ação por receber propina de quase R$ 1 milhão
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Além da esposa de Silval Barbosa, também se tornaram réus: Carlina Maria Rabello Leite; Rodrigo de Marchi; e Paulo César Lemes

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, aceitou a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) contra a ex-primeira-dama de Mato Grosso Roseli Barbosa e outras três pessoas acusadas. Eles são acusados de participarem de um esquema na Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setas). A ação é oriunda da Operação Arqueiro.

A esposa de Silval Barbosa é acusada de corrupção passiva majorada, corrupção passiva majorada e lavagem de dinheiro majorada. Além de Roseli, também se tornaram réus: Carlina Maria Rabello Leite; Rodrigo de Marchi; e Paulo César Lemes.

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Conforme a decisão judicial, Roseli, que na época era titular da Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setas), recebeu propina, no período de 2011 e 2012, no valor total de R$ 986 mil, através de transferências bancárias em nome de empresas contratadas pela Pasta e pertencentes a Paulo César Lemes.

Ao receber a denúncia, em decisão desta quinta-feira (15), o magistrado ainda deu o prazo de dez dias para que os acusados sejam intimados a dar resposta à acusação no prazo de dez dias. A partir da notificação do oficial de Justiça, qualquer mudança de endereço deverá ser informada ao juízo competente.

Por fim, o magistrado determinou a retirada do sigilo do processo, tornando-o público.

Operação Arqueiro

De acordo com as investigações do Gaeco, pelo menos três empresas receberam do Governo do Estado o valor de R$ 20 milhões, em apenas dois anos, para executar programas sociais, como o “Qualifica Mato Grosso” e “Copa em Ação”, por exemplo.

A investigação iniciou após publicação de apostilas, em abril de 2013, com deboches e xingamentos contra municípios mato-grossenses, sendo que o material era de capacitação profissional em cursos de hotelaria e turismo, oferecidos pelo governo do estado.

O conteúdo das apostilas gerou repercussão e provocou investigação policial devido a erros histórico-geográficos e trechos difamatórios, como o que xinga de “porcaria” o município de Barão do Melgaço, a 121 km de Cuiabá. À época, o caso foi tratado como uma suposta sabotagem, entretanto, o inquérito da Polícia Civil apontou que tudo não passou de “pura negligência” e violação a direitos autorais.

Fonte:    reportermt.com


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