Com a possibilidade de Bolsonaro apoiar Wellington para o Senado, Medeiros avalia ir ao Governo
Diante da filiação do presidente Jair Bolsonaro no Partido Liberal (PL) e da grande possibilidade de apoio à reeleição do senador Wellington Fagundes (PL), o deputado federal José Medeiros (Podemos) cogita vir a encarar a disputar ao Governo do Estado na eleição do próximo ano.
“Então, num cenário hipotético, se o presidente define que vai apoiar outro candidato e o eleitorado também acompanha, aí você tem que se dobrar aos números e pegar outra coisa, ver se vai para governador, se vai para outro tipo de candidatura”, disse o parlamentar.
Apesar de o apoio do chefe da República a reeleição de Fagundes já ser dada como certa, o deputado afirma que o presidente ainda não tomou uma decisão, e ainda acrescenta que Bolsonaro tem sofrido pressões.
“Mantemos o posicionamento da candidatura ao Senado. Aqui em Mato Grosso, óbvio que tem um candidato à reeleição e o Valdemar tem insistido para o presidente escolher o senador Wellington, mas essa escolha era do presidente. Então, o presidente não definiu isso aí. Eu sei que tem gente muito apressada, colocando que ele já definiu o nome, não definiu”, disse.
Desta forma, qnquanto o martelo não é batido, o congressista mantem a sua pré-candidatura ao Senado Federal. Medeiros vem trabalhando nesse projeto desde antes da filiação de Bolsonaro no PL, e espera ter o apoio do presidente no próximo ano.
Medeiros também não descarta vir a trocar de partido em março de 2022, que é quando abre a janela partidária. “Se o ministro Moro for para presidente mesmo, vai ter que mudar, porque ele não vai aceitar eu ser candidato ao Senado e continuar no Podemos”, finalizou.
O congressista, inclusive, afirma que já tem conversado com outras agremiações. “Tem várias conversas, porque política é feita de prosa. Tem vários partidos que a gente tem conversado. Tem que se preparar caso o partido peça para eu sair, mas ainda são conversas. Tem vários partidos do arco de aliança da base do presidente Jair Bolsonaro que daria para a gente estar junto, mas ainda são só conversas, não tem nada definido. Até porque se o Moro não for para presidente, for para o Senado, não há necessidade de eu trocar de partido”, disse.
Entre os partidos que estariam interessados na filiação de Medeiros estaria o PRB e PTB. “Aqui em Mato Grosso nós temos o PRB, que é um partido ligado ao presidente da República. Tem PTB, tem vários outros aí que daria para conversar”, finalizou.
Fonte: diariodecuiaba.com