O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) preferiu não se precipitar ao comentar se o presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende apoiar o senador Welligton Fagundes (PL) ou deputado federal José Medeiros (Podemos) na disputa ao Senado, nas eleições de 2022. Após ministrar uma palestra no evento conservador “Brasil Profundo” em Várzea Grande, o parlamentar afirmou que a decisão deverá ser uma escolha pessoal do chefe do Planalto.
“São duas pessoas que eu tenho muita estima. Eu particularmente tenho mais proximidade com o Medeiros porque ele é um colega de trabalho na Câmara, o gabinete dele é de frente para o meu, acompanhos os projetos que ele propõe e gosto muito dele. Já o Welligton Fagundes eu não tenho tanta proximidade com ele, mas é um bom senador e amigo. Agora, essa questão de apoio ao Senado passará pelo crivo pessoal do presidente”, disse ao GD enquanto se deslocava para o quarto onde estava hospedado, no Hotel Hits Pantanal, na Região Metropolitana.
Ocorre que no fim de novembro, Bolsonaro se filiou ao Partido Liberal, legenda que é presidida por Fagundes em Mato Grosso. O parlamentar é candidato declarado à reeleição e foi um dos interlocutores para filiação do presidente ao PL.
A movimentação, no entanto, gerou um enorme desconforto a Medeiros, que é vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara de Deputados e já teve sua candidatura abraçada publicamente pelo presidente em abril deste ano.
Diante do impasse, Eduardo se esquivou de fazer qualquer colocação sobre o candidato que o chefe do Planalto pretende abraçar na disputa. No entanto, afirmou que o pai saberá solucionar o racha que se instalou entre os dois parlamentares, os quais ele classificou como “bons quadros” no Estado.
“Eu só fico feliz porque são bons quadros e Mato Grosso não tem o que reclamar porque a disputa é saudável. Já em outros estados a complicação é como se fazer para vencer a esquerda”, finalizou.
Fonte: gazetadigital.com
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