MT: FATO NOVO: Conselheiro é “sondado” para disputar Governo de MT; decisão até dia 1º

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Antônio Joaquim tem até sexta-feira para se aposentar do cargo, caso decida “encarar as urnas”

Voltou a ganhar força, nos bastidores políticos, a possibilidade de o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Antônio Joaquim, se aposentar da Corte de Contas para viabilizar uma candidatura ao Governo do Estado. Por ora, a versão oficial do TCE é de que não existe, até o momento, nenhum pedido de aposentadoria protocolado.

Contudo, Antônio Joaquim confirmou a pessoas próximas a ele que existe uma articulação de lideranças envolvendo seu nome e convite para se aposentar do cargo de conselheiro. Inclusive, uma dessas sondagens teria partido de uma liderança “com envergadura política”.

“Ele aceitaria se aposentar voluntariamente caso se concretizasse uma musculatura firme, mas não se aposentaria para construir uma candidatura por vontade própria”, informou uma fonte ligada ao conselheiro.

Caso haja uma base política razoável e um convite oficial até a próxima quinta-feira (31), o conselheiro teria coragem de decidir pela aposentadoria. Fonte ligada a Antônio Joaquim ponderou que, em decorrência de sua história, idade e legado na vida pública, ele “não estaria disposto a entrar em aventuras pessoais”.

Dessa forma, somente um projeto consistente com capacidade de agregar “partidos fortes” e condições para construir a candidatura em tão pouco tempo, faria o conselheiro protocolar seu pedido de aposentaddoria na próxima sexta-feira (1º) e se filiar a uma legenda.

Nesse caso, bastaria a assinatura do presidente do TCE, José Carlos Novelli, para aposentar Antônio Joaquim, que já reúne condições de aposentadoria desde 2018.

FOLHAMAX apurou que Antônio Joaquim recebeu sondagem de dois partidos políticos. Ele, no entanto, avalia se terá condições políticas de viabilizar uma candidatura em poucos dias, pois o prazo final para se filiar a um partido político é 1º de abril, caso, queria de fato, entrar na disputa por algum cargo eletivo nas eleições agendadas para o dia 2 de outubro.

Caso o conselheiro se aposente a vaga será do auditor substituto de conselheiro mais antigo no cargo. Atualmente, Luiz Carlos Pereira, Luiz Henrique Lima e Isaías Lopes ocupam a função.

APOSENTADORIA FRUSTRADA

Em 2018, Antônio Joaquim cogitou entrar na disputa pelo comando Palácio Paiaguás, que naquela oportunidade tinha o então governador Pedro Taques (SD) buscando a reeleição, além dos candidatos Wellington Fagundes e Mauro Mendes (União), que sagrou-se vitorioso impondo uma derrota histórica a Pedro Taques, que estava filiado ao PSDB.

No entanto, as articulações de Antônio Joaquim não foram adiante, pois o pedido de aposentadoria formulado junto ao TCE foi barrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Naquela época, o conselheiro estava afastado do cargo sob acusação de, supostamente, ter recebido junto com outros quatro conselheiros, um total R$ 53 milhões em propina paga pelo ex-governador Silval Barbosa.

Tal desfecho foi resultado da postura do então governador Pedro Taques (SD), que mesmo ciente de sua autoridade administrativa competente para conhecer do pedido de aposentadoria de Antônio Joaquim, requereu o pronunciamento prévio do STF quanto à compatibilidade da eventual concessão da aposentadoria, pois havia uma decisão cautelar vigente da Suprema Corte pelo afastamento de Antônio Joaquim.

Pedro Taques remeteu o pedido para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) que estava sob o comando de Raquel Dodge. Ela emitiu parecer contrário e o caso subiu para o Supremo que barrou o pedido de aposentadoria. Naquela época, Antônio Joaquim tinha planos de se filiar ao PTB e disputar o Governo do Estado.

Fonte:     folhamax.com

 


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